Santa Efigênia

Homem tem cabos de energia de banca furtados em BH e reclama de postura da Cemig

O proprietário e ativista pelos direitos dos animais, Franklin Oliveira, de 53 anos, conta que, ao acionar a empresa, ouviu de um fiscal que 'o problema era dele'

Por Lucas Negrisoli
Publicado em 18 de outubro de 2021 | 18:47
 
 
Homem tem cabos de energia de banca furtados em BH e reclama de postura da Cemig Foto: Arquivo pessoal

Cerca de seis metros de cabos de energia que abasteciam uma banca de jornais e revistas na avenida Brasil, no bairro Santa Efigênia, região Leste de Belo Horizonte, foram furtados na madrugada desta segunda-feira (18). 

Cerca de 6 metros de cabos de energia que abasteciam uma banca de jornal na avenida Brasil, no bairro Santa Efigênia, em BH, foram furtados na nesta segunda-feira (18)

O proprietário, Franklin Oliveira, conta que, ao acionar a Cemig, ouviu de um fiscal que “o problema era dele” pic.twitter.com/MKTAXhNOn6

— O Tempo (@otempo) October 18, 2021


O proprietário e ativista pelos direitos dos animais, Franklin Oliveira, de 53 anos, conta que, ao acionar a Companhia de Energia de Minas Gerais (Cemig), ouviu de um fiscal que “o problema era dele” para resolver.

O funcionário da estatal teria dito que ele precisaria arcar com o custo do cabeamento – que, segundo o homem, ficou em R$ 96,90 – e com a mão de obra para instalação, que será de R$ 150. 

“O técnico falou que não era problema da Cemig. A gente fica muito revoltado. Pagamos muito imposto, a energia mais cara do país, e ainda pagamos para não ter segurança”, desabafou.

Oliveira relatou ainda que, quando registrou um boletim de ocorrência, foi informado de que um prédio nas proximidades também teria sido alvo de tentativa de furto. A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar, que não localizou o registro.

 

Cemig explica situação

O TEMPO questionou a Cemig sobre a resposta do técnico. A empresa afirma que “quando ocorre o furto de equipamentos na rede elétrica, seja de cabos de energia em redes aéreas ou subterrânea ou ainda tampas de caixas subterrâneas, a companhia envia uma equipe ao local para realizar os reparos necessários na rede da Cemig e orientar os clientes em possível dano em suas instalações”.

Apesar disso, quando o furto ocorre em ramais aéreos, “o ponto de entrega da energia é no Pontalete instalado pelo consumidor, no limite de sua propriedade, onde o ramal que vem do poste faz conexão com os cabos do padrão de energia”. 

“No caso em que o ramal de ligação do cliente é subterrâneo, em área de rede aérea da Cemig, o ponto de entrega é o ponto de conexão com a rede aérea da Cemig no poste, sendo que neste caso, os cabos e instalações subterrâneas são de responsabilidade do cliente, inclusive tampas das caixas subterrâneas”, acrescentou a estatal. 

A companhia pontuou, ainda, que “conta com o apoio da Polícia Civil, que tem trabalhado na investigação e consequente criminalização dos receptores dos cabos e equipamentos furtados, conforme já noticiado pela imprensa”.