Ouro Preto

Júri de ex-delegado será retomado às 12h desta quarta-feira (2)

Geraldo do Amaral Toledo Neto é acusado de ter atirado na cabeça de Amanda Linhares dos Santos, de 17 anos; sete homens compõem o conselho de sentença

Ter, 01/12/15 - 21h06
Sessão é presidida pela juíza Lúcia de Fátima Magalhães Albuquerque Silva | Foto: Divulgação/TJMG

O julgamento do ex-delegado Geraldo do Amaral Toledo Neto, acusado de matar a namorada, de 17 anos, em 2013, começou nesta terça-feira (1). A sessão teve início às 12h30, com meia-hora de atraso, e foi suspensa por volta das 22h.

O júri terá sua continuação às 12h desta quarta-feira (2), em Ouro Preto, região Central de Minas, e é presidido pela juíza Lúcia de Fátima Magalhães Albuquerque Silva.

O conselho de sentença é formado por sete homens e até a suspensão nove pessoas tinham sido ouvidas. Entre as testemunhas arroladas pela defesa do acusado, estão uma ex-namorada, a ex-esposa e atual namorada do réu, sendo que a última delas falou sobre a personalidade de Toledo e sobre algumas ocasiões em que esteve em contato com a vítima. A defesa contou também com o depoimento de um perito criminal aposentado que fez uma consultoria gratuita para a defesa. 

A acusação foi feita pelo promotor Vinícius Alcântara Galvão e pelo assistente José Aparecido Gonçalves. A mãe da vítima foi a primeira a ser ouvida como informante da acusação. Ela deu algumas informações sobre o relacionamento dos dois e sobre o crime. A oitiva dela terminou por volta de 14h.

Na sequência, a delegada que presidia as investigações na época do crime foi ouvida. Ela falou sobre as apurações feitas em relação ao crime. Ainda na tarde desta terça-feira (1) foi ouvido também o médico legista que atuou no local da morte. Ele realizou exames na vítima e falou sobre as marcas deixada pelo tiro. 

A quarta pessoa a ser ouvida foi uma perita criminal que também esteve na cena do crime. Ela é testemunha comum da defesa e acusação. O depoimento dela terminou por volta de 17h35, quando a juiza determinou um intervalo.

Relembre 

O crime aconteceu em abril de 2013. Amanda Linhares dos Santos, com quem o réu mantinha um relacionamento amoroso, foi morta com um tiro na cabeça durante uma briga entre o casal, que ocorreu na estrada que liga Ouro Preto ao distrito de Lavras Novas. Na época, Toledo alegou que a ex-namorada havia tentado se matar, mas as provas periciais derrubaram essa hipótese, uma vez que não foram encontrados vestígios de pólvora nas mãos da adolescente.

Amanda morreu 50 dias depois em um hospital de Belo Horizonte. O julgamento estava marcado para o dia 10 de novembro, mas foi adiado pela magistrada, por problemas familiares.

Atualizada às 21h52

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