Após deixar o carro estacionado em uma rua do bairro Gutierrez, na região Oeste de Belo Horizonte, para visitar um familiar hospitalizado na noite desta quinta-feira (2), um engenheiro de 34 anos teve a desagradável surpresa de descobrir que os dois retrovisores de seu veículo haviam sido arrancados. O prejuízo, segundo a vítima, foi de cerca de R$ 2.700. Uma semana antes, um amigo da vítima e outra pessoa desconhecida também foram alvo do mesmo crime no bairro.
"Deixei o carro às 20h30 na rua Professor Baroni, quase na esquina com a avenida Raja Gabáglia, e saí do hospital às 22h. A rua não tem muito movimento nesse horário, então imagino que ninguém tenha presenciado", lamentou o engenheiro. Assim que percebeu o ocorrido, a vítima se lembrou que um amigo havia sido alvo de um roubo semelhante na semana anterior.
"O dele aconteceu no último fim de semana também aqui no Gutierrez, só não sei a rua. Mas foi o dele e o do carro estacionado atrás de uma só vez. Parece que é algo que já está se tornando corriqueiro nessa região", disse. Após retornar para casa com dificuldade, por estar sem os retrovisores, o engenheiro procurou a Polícia Militar (PM) nesta sexta-feira (3) e registrou a ocorrência.
Apesar de ter seguro de seu Toyota Corolla, a franquia ficaria praticamente no preço do conserto. "Já deixei o carro para o reparo e o valor total será de R$ 2.702, já que além dos dois retrovisores eles ainda danificaram a lataria da porta na hora de arrancá-los", disse.
Antes de fazer o reparo em uma oficina mecânica autorizada, o engenheiro procurou em lojas de peças usadas das avenidas Pedro II e Barão Homem de Melo. "Saía bem mais barato, R$ 1.000 os dois instalados, mas ainda precisaria de fazer a pintura da peça. Mas preferi comprar novo para evitar de financiar pessoas que cometem o mesmo crime", finalizou.
Crime é comum na região, diz PM
Procurados pela reportagem de O TEMPO, militares da 125ª Companhia do 22º Batalhão da PM, que atende a região do bairro Gutierrez, confirmaram que muitos furtos de retrovisores de veículo vem sendo registrados na área.
"É comum agora, eles estão furtando a lanternas, retrovisores e estepes de carros mais caros. Mas o que registramos mais é arrombamento para pegar objetos no interior dos veículos", explicou um militar que preferiu não ser identificado.
Ainda segundo o militar, a corporação vem aumentando o policiamento preventivo na região, com rondas feitas por motos em pontos mais críticos. "Mas é difícil evitar, já que tem carros estacionados em praticamente todas as partes da nossa área", finalizou o policial.
---
O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo mineiro, profissional e de qualidade. Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.
Siga O TEMPO no Facebook, no Twitter e no Instagram. Ajude a aumentar a nossa comunidade.