Os professores de mais de 80% das escolas particulares do Estado aderiram a paralisação desta sexta-feira (28), segundo informou o sindicato que representa a categoria. O protesto, que interrompe as atividades de vários setores da economia brasileira por 24 horas, tem como objetivo demonstrar a insatisfação de parte da população com as reformas trabalhistas e da previdência.
Conforme explicou a presidente do Sindicato dos Professores Particulares do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas), Valéria Morato, nas instituições particulares que os profissionais não aderiram totalmente a paralisação, eles trabalharam até o meio da manhã.
"Nessas escolas, os professores interromperam os trabalhos para poderem participar da assembleia da categoria às 9h na sede do sindicato. Em seguida, todos os 300 profissionais presentes saíram em passeata até a Praça Sete, onde se uniram a trabalhadores de outras categorias", explicou Valéria.
Ainda, segundo a presidente do Sinpro Minas, além da paralisação de hoje, a estratégia é manter a pressão em cima dos representantes na Câmara e no Senado.
"Vamos pressionar todos os parlamentares que votaram a favor dessas reformas, fazendo cartazes, publicando na internet e mostrando de todas as formas que não vamos aceitar nenhum direito a menos", pontuou.
Ainda não há um balanço das escolas estaduais que paralisaram as atividades. A Secretaria Estadual de Ensino irá divulgar um levantamento da instituições estaduais que pararam as atividades no fim desta tarde.
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