TRIPLO HOMICÍDIO

Marido é suspeito de assassinar mulher e os filhos dela em Carangola

Corpos foram encontrados na manhã desta segunda-feira (24) na casa da família; vítimas foram atingidas com golpes de facão

Seg, 24/11/14 - 11h32
Crime foi descoberto nesta segunda-feira (24) depois que vizinhos acharam estranho a ausência de barulhos na casa | Foto: O COMBATENTE / DIVULGAÇÃO
A Polícia Militar (PM) de Carangola, na Zona da Mata mineira, está à procura de um homem, de 54 anos, suspeito de matar a mulher, de 42 anos, e os dois filhos, um de 18 e a filha, de 22 anos, a golpes de enxadão. Os corpos foram encontrados na manhã desta segunda-feira (24).
 
Segundo a PM, vizinhos contaram que escutaram uma briga na casa da família, localizada na rua Faría Lemos, no bairro Ouro Verde, no fim de semana. Após a discussão, nenhum outro movimento foi percebido no imóvel.
 
Ainda segundo a PM, o suspeito foi visto pela última vez abastecendo o carro, um Volkswagen Gol de cor branca, modelo antigo, em um posto de combustíveis da cidade, na madrugada deste domingo (23).
 
Preocupados, nesta segunda, os vizinhos acionaram a polícia. Ao chegar na residência, os militares encontraram a mulher e os filhos mortos. Já o companheiro da dona de casa não estava no local do crime.
 
A polícia suspeita que, além do enxadão, uma faca também tenha sido usada no crime. Os corpos estavam dilacerados e foram encontrados em locais diferentes, a esposa do suspeito foi encontrada no chão do quarto do casal. A filha, que era paraplégica, morreu deitada em sua cama e o filho aos pés da cama da irmã. A maioria dos golpes foram no pescoço e cabeça, não havia sinais de luta, o que intrigou os investigadores.
 
Segundo o inspetor da Polícia Civil de Carangola, Marcos Silva, as investigações apontam que o motivo do crime seria passional. Pessoas próximas à família relataram que o suspeito era agressivo. "Bastante ciumento, mantinha a esposa, praticamente, em cárcere privado", conta o inspetor. A família morava em Eugenópolis e há cinco meses se mudaram para Carangola.
 
O suspeito trabalhava como serralheiro e também furava com poços artesianos, era membro da igreja Assembleia de Deus Ministério Fraternal.

 

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