A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) atendeu uma ocorrência na manhã deste sábado, na UPA Barreiro, em BH, após equipes médicas identificarem que uma menina de um ano e quatro meses apresentava escoreações na região da vagina, com sinais de tentativa de penetração.
Não se sabe se é por algum objeto ou conjunção carnal. O hímem não foi rompido.
O fato só foi descoberto após a avó paterna da criança levar a neta para Unidade de Pronto Atendimento na última quinta-feira (25), após a menina passar mal e vomitar bastante. Na UPA, foi constatado que os sintomas decorriam de subnutrição.
De acordo com a PMMG, após exames de rotina na criança, os médicos encontraram os indícios de abusos sexuais, que teriam ocorrido cerca de 15 a 20 dias antes. Orientada pelos assistentes sociais da UPA, a avó paterna da criança acionou os policiais.
Procurada pela reportagem no local, a mãe da menina não quis dar detalhes. Disse apenas que deixou a criança aos cuidados da avó, porque estava trabalhando.
A Polícia Militar informou que, ao conversar com vizinhos e parentes, foi reportado que a mãe da garota tem o costume de sair e deixar a filha aos cuidados de terceiros, além de uma tia e avó paterna. E que, além disso, o pai e a mulher são usuários de drogas. Os dois não moram mais juntos.
Os militares identificaram que a criança sofre maus-tratos, como falta de higiene e alimentação. Além disso, vizinhos e parentes narraram aos policiais que o pai da criança era agressivo com a ex-companheira.
O caso agora segue para investigações da Polícia Civil. Os pais serão notificados pelo conselho tutelar. Em relação a menor, ela segue fazendo tratamento de subnutrição. Após receber alta da UPA Barreiro, ela será encaminhada ao Ambulatório de Saúde da Mulher Júlia Kubitscheck para acompanhamento do quadro de saúde após a violência sexual.
Esta matéria está em atualização
---
O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo mineiro, profissional e de qualidade. Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.
Siga O TEMPO no Facebook, no Twitter e no Instagram. Ajude a aumentar a nossa comunidade.