PETIÇÃO ON-LINE

Mercado das Borboletas faz campanha para continuar atuando

Área de shows que funciona desde 2010 no terceiro andar do Mercado Novo está fechada a espera de uma liberação da prefeitura

Qua, 26/11/14 - 18h27

Os organizadores do espaço cultural Mercado das Borboletas estão realizado uma petição on-line para evitar que a iniciativa seja fechada de forma permanente. A área de shows, localizado no terceiro andar do Mercado Novo, está fechado há mais de 80 dias, aguardando o resultado de um Estudo de Impacto de Vizinhança realizado pela prefeitura de Belo Horizonte, o que impede que seja gerado o dinheiro para o funcionamento das atividades artísticas no local.

A expectativa é que a petição feita através do site Avaaz reúna 10 mil assinaturas, para que o pedido seja encaminhado para a Prefeitura de Belo Horizonte, Câmara Municipal e Ministério Público. Até o início da noite desta quarta-feira (26) quase 1.800 pessoas haviam aderido a campanha, que foi criada há menos de uma semana - clique aqui para acessar.

Tarcísio Ribeiro Júnior é um dos idealizadores do Mercado das Borboletas e destaca que sem o montante arrecadado pelos eventos a incubadora de artes e negócios criativos que funciona no mesmo local não pode se manter. Ele reclama da lentidão para que o espaço seja liberado e das exigências feitas para o funcionamento da área de shows. Segundo ele, as casas de shows são devem cumprir os mesmos padrões exigidos para grandes empreendimentos.

A petição foi colocada como uma forma de reivindicar o direito ao trabalho dos artistas que desenvolvem seus trabalhos na área disponibilizada pela iniciativa, que fica na área central de Belo Horizonte. No local estão sendo desenvolvidos 27 projetos e também funciona uma galeria de artes. Em quatro anos de funcionamento o Mercado das Borboletas realizou mais de 450 eventos e se destacou como um dos centros culturais de maior atividade na capital mineira.

Em apenas quatro anos de funcionamento o projeto teve uma atuação importante na cultura de Belo Horizonte e levou um espaço abandonado há mais de 50 anos ao status de um dos centros culturais de maior atividade na capital mineira, com mais de 450 eventos realizados e mais de vinte projetos sendo incubados. 

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