Em Uberaba

MG: Mulher apanha de homem encapuzado e é obrigada a bater na filha para ex ver

Vítima está em processo de separação de bens com ex-companheiro e, além de ser agredida com pau, foi obrigada por a bater na filha para o ex ver por videochamada

Seg, 18/10/21 - 11h59
Mulher foi agredida e estuprada por uma semana (Imagem Ilustrativa) | Foto: Pixabay / Reprodução

Uma mulher de 29 anos teve a casa invadida por um homem com capuz e luvas pretas que bateu a cabeça dela na parede e a agrediu com um pedaço de madeira, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, na noite deste domingo (17). A vítima está em processo de separação de bens com o ex-companheiro e, anteriormente, ela já tinha sido obrigada por outros criminosos a agredir a filha caçula em videochamada com o ex. 

De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher contou que o suspeito pulou o muro da casa dela. Ele deu vários golpes no rosto e no tórax dela com um pedaço de madeira, causando vários cortes. A vítima contou que está recebendo ameaças de um número de Whatsapp há algum tempo e que o homem que a agrediu neste domingo disse que era só um aviso e, caso ela não retirasse o processo, ocorreriam novas investidas.

A mulher está em processo de separação com o ex-marido e os dois devem dividir os bens, além dela solicitar que ele dê alimentos para a família. Ela contou que não foi a primeira vez que foi agredida já que, cinco dias antes, dois homens também invadiram a casa dela e com uma arma de fogo ameaçaram ela e sua família.

A vítima disse que a arma era apontada para a cabeça dela e dos filhos e ela foi obrigada a agredir a filha menor de 18 anos. Os suspeitos fizeram videochamada com o ex-marido dela mostraram tudo. A agredida teve medo de denunciar, já que, segundo o boletim de ocorrência, os criminosos disseram que se ela ligasse para a polícia, eles iriam "matar todo mundo", se referindo a ela e sua família. 

A mulher foi levada ao hospital para atendimento médico e orientada a procurar a Polícia Civil para pedir medida protetiva. Os militares fizeram rastreamento, mas o suspeito não foi preso. 
 

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