Balanço

Minas Gerais registra mais de 140 mil casos prováveis de dengue em 2019

Até agora, o Estado contabilizou 14 mortes em decorrência da doença em sete municípios mineiros

Seg, 22/04/19 - 17h51
Focos do mosquito estão principalmente no ambiente doméstico. | Foto:

Boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (22) pela Secretaria de Estado de Saúde aponta que, desde janeiro de 2019, foram registrados, em Minas Gerais, 140.754 casos prováveis de dengue, quando se somam os confirmados e os suspeitos. O número aumentou em quase 20 mil em comparação com o último balanço, apresentado pelo órgão na semana passada (15).

Até agora, o Estado contabilizou 14 mortes em decorrência da doença em sete municípios mineiros. O número não mudou em relação ao último levantamento, mas pode aumentar: há 57 óbitos em investigação para dengue.

As mortes mais recentes foram registradas em Ibirité, na região Metropolitana de Belo Horizonte, e em Frutal, no Triângulo, registraram uma morte em cada um deles. Outras cidades acometidas pela dengue que registraram óbito são Arcos (1), no Centro-Oeste, em Betim (6), na região metropolitana, em Paracatu (1) e Unaí (2), ambas na região Noroeste, e em Uberlândia (2), no Triângulo Mineiro.

O número geral do Estado já supera o de 2018, quando foram confirmados oito óbitos por dengue. O boletim aponta ainda que há 48 mortes sob investigação para a doença transmitida através da picada do mosquito Aedes aegypti.

Chikungunya e zika

Febre chikungunya e zika, outras duas doenças transmitidas através da picada do mosquito Aedes aegypti, também estão sendo monitoradas pelo órgão do Estado. A secretaria divulgou que em Minas Gerais há 1.301 casos prováveis da chikungunya, e não há mortes sob investigação.

Já no que diz respeito à zika, foram registrados 497 casos prováveis da doença em 2019.

Capital em alerta

O surto de dengue em Belo Horizonte tem preocupado as autoridades. Nesta segunda (22), a prefeitura anunciou a abertura de uma Unidade de Reposiçao Volêmica, onde os pacientes com suspeita de dengue podem receber cuidados, como hidratação e medicação

Na capital, pacientes relatam ter ficado até 11 horas esperando por atendimento em Unidades de Pronto Atendimento da cidade. Gerente de urgência e emergência da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), Alex Sander Sena comentou que a demanda pelas UPAs aumentou em 40% em 2019.

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