Desde quando era criança, Toninho Curinga, 56, já gostava de fazer invenções, principalmente com veículos. O apelido de curinga, que acabou tornando sua marca surgiu da versatilidade que ele tem nas montagens dos veículos. Recentemente ele ganhou o Facebook com o “veículo da crise”. Movido pelas pernas humanas o veículo é uma mistura da estrutura de bicicleta com carro e bar, já que tem um balcão para os passageiros e um barril com chopp.
O veículo da crise tem capacidade para 15 passageiros e um motoristas. Dez passageiros vão pedalando e outros cinco na parte traseiro, eles podem revezar as pedaladas. O motorista tem um sistema parecido com o de carro para guiar o veículo, já que há volante, freio, um sistema de marchas que permite deixá-lo mais leve ou mais pesado, semelhante ao de uma bicicleta tradicional.
“Os passageiros do veículo podem ir ouvindo música, conversando, bebendo um chopp e ainda fazem ginástica, já que vão pedalando. Só o motorista que não pode beber, porque é um veículo como qualquer outro e ele precisa ter atenção”, brinca Curinga.
Segundo ele, já existe um modelo de veículo parecido criado na Alemanha e em alguns países da Europa. “O modelo que eu fiz é uma criação totalmente minha. Não tenho nenhum desenho nem nada. Eu fui fazendo de cabeça e fui testando e adaptando. Já fizemos um teste e os passageiros gostaram muito”, conta.
O teste foi feito no distrito de Capim Branco, na região Central de Minas, onde Curinga tem sua oficina. O veículo foi feito a pedido de um empresário de Belo Horizonte que disse que por enquanto não vai informar para o que ele será usado.
“Vai fazer muito sucesso por onde eu passei com ele as pessoas ficaram pedindo para andar e muitas ficavam sorrindo e dizendo que acham muito interessante. O empresário me disse que já tinha pedido muita gente e que ninguém quis fazer o veículo. Eu achei o desafio ótimo. É uma excelente maneira de driblar a crise. Por isso brinquei que ele é o veículo da crise e também porque ele não gasta combustível” considera Curinga.
Ele é conhecido na cidade por montar diversos veículos diferenciado como triciclos, motocicletas, bicicletas e outros. O “veículo da crise” ele demorou cerca de 40 dias para fazer.
Veja o vídeo com o veículo em funcionamento:
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