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Depois de bater recorde de movimentação nesse domingo (16) que chegou a 56 centímetros por dia, o talude da mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais, na região Central de Minas Gerais se deslocou a 48 centímetros às 14h desta segunda-feira (17). A movimentação caiu oito centímetros em relação a domingo.
A tendência é que o talude se mova para o fundo da cava lentamente e de maneira fragmentada, de acordo com o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. A corporação informou também que realizou visitas nos pontos de obras de contingenciamento ao longo do curso dos rejeitos para redução do impacto sobre a cidade.
Inicialmente, a estrutura se movimentava a cerca de dez centímetros por dia, mas essa cifra aumentou com o passar do tempo. Diretor especial de Reparação e Desenvolvimento da mineradora Vale, Marcelo Klein, disse na última sexta-feira que é pequena a possibilidade de um colapso total.
“Já houve um descolamento pequeno no último dia 31 de maio. O cenário de um colpaso grande que poderia impactar a barragem está cada vez menos provável. O talude está perdendo energia. Temos um cenário de acomodação suave na cava, sem comprometimento da barragem”, falou.
Ao todo, foram retirados 443 moradores de suas casas localizadas em Barão de Cocais nas regiões chamadas de autosalvamento, a primeira a ser atingida por uma possível onda de rejeitos, em 16 de maio.
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