Mulher acusa caminhoneiro da Copasa de atropelamento

Uma moradora de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, alega ter sido atropelada por um caminhão da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) na noite dessa quarta-feira (27). A denunciante estava no passeio e foi atingida por uma das portas do veículo, que estava aberta. Ela ainda afirma que os trabalhadores não prestaram socorro.

A autônoma Elaine Gaspar, de 48 anos, contou estar andando com o filho pela calçada da rua Rio das Velhas, no bairro Frimisa, quando foi atingida. "Eu senti alguma coisa batendo nas minhas costas e vi o caminhão em movimento. O motorista nem percebeu que havia me atingido", explicou.

O veículo só teria parado depois que o filho da vítima começou a gritar. "Fui até a cabine do caminhão, mas o motorista disse que a porta estava fechada. Eu pedi que ele descesse e, depois de muito conversa, ele disse que a porta poderia ter aberto sozinha", relembrou.

O motorista e o ajudante, ainda segundo a denúncia, não teria prestado atendimento à vítima. "Eles tentaram arrancar, mas quando viram a viatura da PM, que meu filho havia acionado, pararam. Porém, não perguntaram se eu estava bem e se precisava de atendimento médico", denunciou.

Depois do acidente, a autônoma procurou a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Santa Luzia, onde foi medicada.

Por meio de nota, a Copasa confirmou o acidente e alegou ter envolvido um caminhão da empresa Consirel, que presta serviço para à companhia.

O incidente já foi apurado e a Copasa afirma ter "determinado que a Consirel preste a assistência necessária para a família da mulher que foi atingida pela porta do passageiro que se abriu com o veículo em movimento".