PESQUISA

Na capital, preço do gás de cozinha tem diferença de até 58%

Procon Assembleia constatou também um aumento médio no preço do botijão de gás de até 0,37% entre janeiro e fevereiro deste ano

Sex, 20/02/15 - 15h06

Não é novidade que, para economizar, é preciso pesquisar. Prova disso é o resultado da pesquisa realizada pelo Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que constatou uma variação no preço do gás de cozinha de até 58% em Belo Horizonte. Entre janeiro e fevereiro deste ano, houve um aumento médio no preço de 0,37%.

Segundo a pesquisa, o botijão de 13 quilos aumentou seu preço em 1,56% e o cilindro de 45 quilos passou a curtas 0,10% mais. O estudo foi feito junto a 93 revendas e cinco distribuidoras de gás da capital entre os dias 19 de janeiro e esta sexta-feira (20).

O preço mais baixo encontrado para o botijão de 13 quilos foi de R$ 40,00, enquanto que o mais alto chegou a R$ 60,00, uma variação de 50% no preço do mesmo produto. No caso do cilindro, a diferença é ainda maior: 58,18% (de R$ 165,00 a R$ 261,00).

Das oito regiões percorridas pelos pesquisadores do Procon Assembleia, em apenas duas foram encontrados preços médios mais baixos para o botijão de 13 quilos: na Leste, com -2,33%, e na Nordeste, com -0,13%. A alta mais significativa ocorreu no Barreiro, com 4,97%, em média. Para o cilindro, houve aumentos em quatro regiões e reduções em outras quatro.

Todos os estabelecimentos visitados na pesquisa estão em situação regular junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O Procon Assembleia recomenda que a compra seja feita sempre em revendedoras legalizadas. O consumidor deve verificar também se o botijão ou o cilindro, além de trazer um lacre na válvula, contém o nome, a logomarca, o CNPJ, o endereço da empresa envasadora, a data do envasamento e ainda informações sobre a utilização e os riscos do produto. Além disso, o cliente deve recusar botijões enferrujados ou amassados.

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