O superintendente de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), Henrique Castilho, afirmou nesta quinta-feira que em 90 dias a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) vai entregar a avenida Tereza Cristina totalmente recuperada. São 5,2 quilômetros da via que foram destruídos em dois temporais que castigaram a capital mineira no final de janeiro.
“Vamos terminar a Tereza Cristina em 90 dias, tirando os dias de chuva. Entendemos que toda a cidade estará recuperada e bem estruturada, como estava antes, em até seis meses”, afirmou Castilho ao programa Alerta Super, da rádio Super 91,7 FM.
“A Tereza Cristina foi a mais prejudicada. Caiu a primeira chuva forte e depois a segunda, que estragou mais”, disse ele. A obra na Tereza Cristina foi iniciada em 17 de fevereiro e está em torno de R$ 5 milhões, segundo Castilho.
Além da recuperação da avenida, a rede de drenagem está sendo desobstruída, acrescentou. “Ainda tem a parte de limpeza da via e recuperação de canteiros. É um trabalho muito longo, mas como a chuva está atrapalhando, a gente não está conseguindo agilizar como gostaríamos”, afirmou.
Minientrevista
São quantas frentes de trabalho recuperando a cidade?
Começamos em 17 de fevereiro com 221 frentes de trabalho em toda a cidade. Mesmo com as chuvas já terminamos 160. Essas 221 já viraram mais 200, que vão virar mais 200. Temos muito trabalho pela frente.
Como fazer obras com chuva?
Infelizmente, o trabalho que a gente mais precisa de fazer, que é a intervenção nas vias, que é liberar o recapeamento, tapa-buraco, a gente está tendo dificuldade. Precisamos de pelo menos três dias sem chuva porque a base precisa estar seca. Esse é o grande problema que estamos vivendo hoje.
Como resolver os problemas da Tereza Cristina?
O grande problema que temos em Contagem é o Córrego do Ferrugem, que bate a 90 graus no Arrudas. Quando o Ferrugem vem é muita água. O volume de água que desce para o Arrudas é muito grande. Parece que agora está sendo conversado, o governo do Estado e a Prefeitura de Contagem liberaram um valor para fazer uma das obras. A precisa que isso aconteça, senão não vai resolver nada na Tereza Cristina.
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