BH SEM HOMOFOBIA

PBH lança programa contra homofobia e amplia atendimento a LGBTs

Um comitê de acompanhamento do programa, composto por representante da prefeitura e dos segmentos sociais LGBT, também foi formalizado para monitorar as ações do programa

Por Bárbara Ferreira
Publicado em 29 de janeiro de 2015 | 11:54
 
 

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) lançou, na manhã desta quinta-feira (29), o programa BH sem Homofobia. A ideia é ampliar o atendimento a comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgênero (LGBT), que já é feito e, além de atendimento psicológico oferecer encaminhamento para profissionais de saúde e inclusão nas áreas trabalho e educação.

Esta quinta foi a escolhida para o lançamento, porque é o dia da visibilidade trans, uma maneira de ressaltar a importância da diversidade e respeito aos transexuais. 

"Vamos encaminhar para a Câmara Municipal um projeto que altera a Coordenadoria de Direitos Humanos e LGBT, que pertence a Secretaria de Políticas Sociais, para a Secretaria de Governo, para que fortaleça a política e aproxime ela das de Governo", afirmou o prefeito Marcio Lacerda. 

O programa vai atuar nos eixos Atendimento Psicossocial, Ações Afirmativas, Formação e Educação em Direitos Humanos, Articulação de Políticas na Perspectiva Intersetorial e Apoio as Ações do Movimento LGBT. 

Para a presidente do Centro de Luta Pela Livre Orientação Sexual, Anyky Lima, o lançamento desse programa foi um passo importante para o segmento. "Isso é apenas o início de uma luta, que não termina ai. Mas agora temos embasamento para cobrar os direitos LGBTs", analisou.

Segundo Anyky, todo o envolvimento político é relevante para que a comunidade trans entenda que tem que ocupar o seu lugar na sociedade. "Principalmente em relação ao papel formal, ocupando os postos de trabalho e podendo receber atendimento de saúde com nome social, por exemplo", pontuou.

Um comitê de acompanhamento do programa, composto por representante da prefeitura e dos segmentos sociais LGBT também foi formalizado nesta manhã. O grupo deve monitorar as ações do programa.