Patos de Minas

PM apreende R$ 250 mil em pedras semipreciosas depois de sequestro

Vítima, um idoso garimpeiro, afirmou que trio preso queria roubar os minerais; um dos suspeitos alegou que homem devia R$ 70 mil de negociação de garimpo

Ter, 02/09/14 - 14h41

Três homens foram presos, suspeitos de sequestrar e manter em cárcere privado um idoso garimpeiro, em Patos de Minas, na região do Alto Paranaíba, nessa segunda-feira (1º). Um irmão da vítima também foi detido por ser suspeito de envolvimento com o crime.

A Polícia Militar (PM) foi acionada por testemunhas que teriam visto J.R.C., 63, ser agredido e colocado a força em uma caminhonete S10 preta, na rua Alagoas, no bairro Cristo Redentor, próximo a rodoviária da cidade. No local, os policiais descobriram que a vitima estava hospedada em uma pensão nas proximidades. No quarto alugado, os militares encontraram diversas pedras semipreciosas. Ainda, com a placa do veículo, foi identificado um dos suspeitos.

A partir de um cerco, a caminhonete foi abordada no distrito de Pindaíba. Além da vítima machucada, e dos suspeitos A.S.T., 41, R.R.S, 36, R.T.S, 29, foram apreendidos duas espingardas, R$ 500, 18 pedras semipreciosas, facas, cordas e munição.

Um dos suspeitos (o dono do veículo) alegou que o idoso o devia R$ 70 mil de negociação de garimpo, e por isso o sequestro. Contudo, a vítima negou e afirmou que os homens queriam roubar as as pedras que ele tinha na pensão.

Ele foi mantido por cerca de cinco horas em cárcere e depois de liberto, foi encaminhado para atendimento médico. Segundo a PM, ele já tem passagens por roubo, tráfico de drogas e estelionato.

Após serem ouvidos por um delegado de plantão, o trio foi encaminhado para o Presídio Sebastião Satyro pelos crimes de sequestro e cárcere. Um quarto homem foi conduzido, ouvido e liberado. V.P.S., 45, teria aparecido na pensão onde o irmão estava hospedado e, segundo um dos presos, ele iria furtar as pedras semipreciosas, em troca de R$ 5.000.

Um geólogo da cidade consultado pela PM disse que os 543 gramas de pedras semipreciosas apreendidas são de topázio imperial e valem R$ 250 mil. Já o idoso disse que todo o material vale R$ 1,5 milhões.

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