Segurança

PM tira 206 policiais do administrativo para atuar nas ruas de BH

Os agentes atuarão nas bases de segurança que serão lançadas pela corporação no dia 28 de agosto

Por Rafaela Mansur
Publicado em 16 de agosto de 2017 | 10:48
 
 
Policiais atuarão nas bases de segurança que serão implantadas na capital Foto: CHARLES SILVA DUARTE

Um total de 206 policiais que atuavam na área administrativa da corporação vão para as ruas reforçar o policiamento em Belo Horizonte. A media, anunciada nesta quarta-feira (16) pela Polícia Militar (PM), foi possível graças a medidas internas de racionalização de processos e tem como objetivo potencializar a presença dos militares nas ruas, iniciativa que deve se repetir em todo o Estado.

Os policiais estão passando por treinamento e vão ser disponibilizados ao Comando de Policiamento da Capital.

Muitos deles vão atuar nas bases de segurança que vão ser lançados pela PM no dia 28 de agosto. O projeto consiste na instalação de bases policiais em 86 pontos da capital, com tecnologia para identificação de viaturas e registro de ocorrência. Cada base terá dois policiais fixos e dois em patrulhamento no entorno, em motocicletas.

De acordo com o comandante-geral da PM, o coronel Helbert Figueiró de Lourdes, após a instalação das bases de segurança, a corporação vai analisar a eficácia do projeto para estudar a possibilidade de recolhimento das companhias que compõem os batalhões.

"Não tem nada definido ainda. O projeto das bases não tem relação com a extinção das companhias, a extinção das companhias tem a ver com outro projeto, que é o de rearticulação da PM. Nós chegamos à conclusão de que não podemos gastar 20 policiais, um esforço extremamente qualificado e caro para a população para tomar conta de prédio durante a madrugada", afirmou o coronel. "Mas essa questão de recolhimento das companhias não vai acontecer agora. Primeiro, nós vamos lançar o projeto das bases, fazer um avanço gradativo no horário dele para chegar no final do ano e fazer uma análise bem técnica das companhias. Eu acredito que das 24 companhias, não chegaremos a 10 companhias recolhidas na capital", completou.

A corporação ressaltou que a medida não significa que as companhias serão fechadas, e sim que a administração vai ser recolhida para possibilitar maior policiamento nas ruas.