Ação com quatro mortos

Policiais agiram em legítima defesa em Vespasiano, conclui PM

Três militares da Rotam, que mataram quatro suspeitos de tráfico de drogas, no último sábado (17), já estão de volta ao trabalho nesta segunda-feira (20)

Seg, 20/03/17 - 20h59

Os três policiais da equipe de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) que mataram quatro criminosos na noite da última sexta-feira (17), em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, agiram em legítima defesa durante uma ação no bairro Vila Esportiva para combater o tráfico de drogas.

A informação é do tenente-coronel Glaucio Porto Alves que divulgou, nesta segunda (20), durante uma entrevista coletiva, o resultado dos trabalhos da perícia e da Corregedoria da Polícia Militar (PM).

“A ação foi legal. Em legítima defesa. Os suspeitos armados não obedeceram o comando dos militares durante a fuga no aglomerado e atiraram contra eles. Os policiais, para defenderam suas próprias vidas, tiveram que revidar”, explicou Alves.

Os bandidos foram socorridos pelos militares e levados ao Hospital Risoleta Neves, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, mas não resistiram aos ferimentos e faleceram no local.

Por causa das mortes, os policiais só foram liberados pela corporação no sábado (18), por meio de um alvará de soltura expedido por um juiz militar. O caso foi encaminhado para o Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais (TJMMG), mas os policiais podem trabalhar enquanto aguardam o julgamento.

“Eles continuam trabalhando. Quando os militares passam por uma situação como essa, eles são submetidos a um procedimento com nosso psicólogo para verificar se aquela circunstância pode ter abalado algum deles para uma próxima intervenção”, disse Alves.

O tenente-coronel ainda confirmou que os quatro homens mortos traficavam drogas e armas em Vespasiano. “Nós temos informações, inclusive de registros policiais, que todos estão envolvidos com a prática de tráfico de drogas no local. Três deles já têm passagens pela polícia e um quarto suspeito é conhecido como 'olheiro do tráfico'. Os próprios populares já disseram que eles estão intimamente ligados com o tráfico”, concluiu.

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