A Praça da Assembleia, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, tinha movimento tranquilo no início da tarde deste sábado (23). Apenas alguns casais e famílias com crianças frequentavam o local.
A maioria disse aproveitar o horário mais tranquilo para levar os filhos para brincar com maior segurança em relação à pandemia de Covid-19. “Eu venho pouco mas, sempre que venho, prefiro esse horário para trazer minha filha para andar de bicicleta porque é mais vazio”, disse a servidora pública, Marisa Motta, de 55 anos.
Ela estava acompanhando a filha Isabela, de 11 anos, que circulava de bicicleta pela área central da praça. “Eu aproveito esse horário para que ela (a filha) possa sair um pouco de casa, ainda mais agora que é período de férias”, disse Marisa.
O casal Lívia Alves, de 36 anos, e Guilherme Prates, de 39, moram nas imediações da Praça da Assembleia e disseram aproveitar o horário do meio da tarde para levar o filho Lucas Alves, de 6 anos, para brincar. “A gente sempre vem aos sábados nesse horário que é mais vazio. Pela manhã e no final da tarde, e também aos domingos, o movimento é sempre maior”, disseram.
Prates disse ainda que o filho passa quase o dia todo na TV ou computador em função das aulas online e a praça é uma opção de lazer. “A gente vem aqui para sair um pouco de casa com ele”, disse o pai. Neste sábado, a família toda estava andando de bicicleta, mas também levam Lucas para passear de patinete às vezes.
Apesar do horário ser mais vazio, o vendedor ambulante de balões, Weverton Ferreira Mendes, de 27 anos, que trabalha na Praça afirmou que o movimento não tem sido grande neste início de ano. “Não está com tudo não, está mais parado ultimamente. Não tem muito movimento para a gente não”, disse.
Ele acredita ainda que especialmente neste mês de janeiro, o movimento tem sido ainda menor. “Acho que por conta da pandemia está diminuindo, já esteve melhor desde que as praças foram reabertas”, contou.
Neste mês de janeiro, o número de casos e de leitos ocupados com Covid-19 voltaram a crescer na capital mineira, levando o prefeito Alexandre Kalil (PSD) a decretar novo lockdown na cidade desde o dia 11. Apenas os serviços essenciais podem funcionar em Belo Horizonte.
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