Flexibilização em xeque

Prefeitura de Belo Horizonte adia definição sobre medidas de isolamento

Executivo informou que vai avaliar o estoque de medicamentos hospitalares antes de abrir a cidade

Qua, 14/04/21 - 16h44
Taxa de isolamento em BH está em 48%, abaixo do ideal, que é de 60% | Foto: Ramon Bitencourt / O Tempo

Além dos três indicadores que medem o avanço da pandemia em Belo Horizonte, a prefeitura informou que também vai avaliar o estoque de suprimento de insumos e medicamentos hospitalares para definir sobre a flexibilização na cidade. Vários municípios mineiros, inclusive na região metropolitana, estão sem sedativos para intubar os pacientes com a Covid-19.

Em nota, o executivo municipal disse que o Comitê de Combate à Covid-19 ainda não bateu o martelo sobre a reabertura do comércio não essencial. O prefeito Alexandre Kalil (PSD), o secretário de Saúde, Jackson Machado, e os infectologistas que compõem o grupo se reuniram na tarde desta quarta-feira (14) para traçar os rumos da capital nos próximos dias.

Contudo, a definição foi adiada. A expectativa é de que até sexta-feira (16) a decisão seja tomada e comunicada para os moradores de BH. A prefeitura soltou um comunicado informando sobre o novo critério de avaliação. 

"Em que pese a melhora dos índices de monitoramento, o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 avalia as  perspectivas de suprimento de insumos e medicamentos destinados à rede hospitalar de Belo Horizonte, para a tomada de decisões em relação à reabertura das atividades na cidade", explicou.

Os indicadores até então adotados para decidir sobre a reabertura ou manutenção do fechamento do comércio estão em queda. O último levantamento de terça-feira (13) apontava que um parâmetro estava no nível verde, um no amarelo e um no vermelho, de alerta máximo.

A taxa de transmissão do vírus, em 0,88, está na situação mais tranquila. Ele indica que a doença está regredindo na cidade. A taxa de ocupação das enfermeiras estava no nível intermediário, em 68,4%. Atualmente, o que mais preocupa é a lotação dos UTIs, em 86,1%.

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