A Prefeitura de Divinópolis, cidade do Centro-Oeste, estuda um plano B para a despoluição do rio Itapecerica, que corta a cidade. Executivo, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil buscam medidas a serem implantadas caso o equipamento contratado – o papa-aguapé – não comece a operar nesta semana.
A polêmica começou quando o prefeito Vladimir de Faria Azevedo (PSDB) decretou emergência, em meados de julho deste ano, segundo o Executivo para agilizar a aquisição do equipamento para a retirada dos aguapés. Prevista para começar no mês passado, a ação ainda não teve início.
A prefeitura informou, por assessoria de imprensa, que contratou uma empresa com os requisitos necessários, a Logitec, única que se apresentou para atender o concurso feito por carta-convite. O equipamento chegou à cidade no fim do mês passado, mas teria caído ao ser transportado para a realização do seguro, gerando atrasos.
“Tive prejuízo de R$ 150 mil com o conserto (já feito)”, diz Alexandre Laredo, diretor da Logitec. Segundo a prefeitura, o contrato determina que a empresa receba R$ 250 mil para a retirada de 85 mil m² de aguapés, mas só receberá se atuar, o que está previsto para ocorrer nesta semana.
Manifestações. Insatisfeitos, moradores de bairros ribeirinhos têm feito protestos desde a última semana. “A situação é antiga, mas há dois meses o mau cheiro ficou insuportável”, reclama a cuidadora de idosos Jaqueline Fernandes, 37, que vive à beira do rio Itapecerica e é uma das organizadoras dos atos.
Improbidade
Polêmica. Um advogado pediu ao Ministério Público que o prefeito seja condenado por ter evitado licitação. A prefeitura alega que a Defesa Civil decretou emergência, o que autorizou o processo.
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