MISTÉRIO

Professor é assassinado com tesoura cravada no olho em Águas Formosas

Denúncias anônimas informaram à polícia que educador foi visto pela última vez em companhia de homens que teriam envolvimento com drogas

Qui, 28/08/14 - 12h18
Professor estava há dois dias sem ir trabalhar | Foto: FACEBBOK / REPRODUÇÃO

A Polícia Civil de Águas Formosos, no Vale do Jequitinhonha, vai investigar o assassinato de um professor de 44 anos que foi encontrado com uma tesoura cravada no olho esquerdo, nessa quarta-feira (27). Autoria e motivação do crime são desconhecidas.

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o corpo de Hanael Matias Quinino foi encontrado em um dos quartos de sua casa, localizada na rua Presidente Getúlio Vargas, no bairro Bela Vista. A corporação foi acionada pela vice-diretora da escola que a vítima lecionava.

Segundo ela, o educador não comparecia à isntituição há dois dias, o que preocupou os outros funcionários, uma vez que ele não tinha o costume de faltar. Ao chegar no imóvel, a mulher encontrou o portão aberto.

Ela entrou em contato por telefone com o irmão do professor e pediu pra que ele fosse até o local. No imóvel, o homem encontrou Quinino em uma cama com a metade do corpo coberto. Em um dos olhos foi encontrada a tesoura grande.

Denúncias anônimas feitas pelo 190 informaram à polícia que Quinino foi visto pela última vez na noite dessa segunda-feira (25). Ele estaria em um bar no centro da cidade com mais três homens, que seriam conhecidos na região pelo envolvimento com drogas.

Ainda conforme o registro da corporação, câmeras de segurança de um supermercado em frente ao imóvel da vítima registraram dois suspeitos em uma motocicleta passando pela via na madrugada dessa terça-feira (26). Além deles, um carro branco também passou pela rua. Porém, ainda não foi possível identificar as placas dos veículos.

Militares fizeram rastreamento na região, mas os bandidos não foram identificados ou localizados.

O corpo do professor foi sepultado na manhã desta quinta-feira (28). A reportagem de O TEMPO tentou contato na escola que o educador trabalhava, mas as ligações não foram atendidas.

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