Bairro Carlos Prates

Quadrilha rouba lotérica, troca tiro com a polícia e pedestre se fere

Ainda não se sabe quanto foi levado; polícia conseguiu deter os criminosos em Betim

Sex, 30/01/15 - 15h19
Bandidos fugiram até Betim, onde trocaram mais tiros com a polícia | Foto: Alex Douglas

Uma quadrilha roubou uma lotérica e trocou tiros com a polícia na tarde desta sexta-feira (30).  De acordo com a Polícia Militar, o grupo chegou armado no comércio que fica na rua Mesquita esquina com a Pedro II, no bairro Carlos Prates, na região Noroeste de Belo Horizonte. Ainda não se sabe quanto foi roubado do local. 

De acordo com informações de testemunhas, cinco criminosos desceram de um Honda Civic fortemente armados e cometeram o roubo. Quando eles fugiam no veículo, policiais a paisana tentaram interceptar os criminosos e trocaram tiros com eles. Uma testemunha contou que foram cerca de 20 disparos. De acordo com a Polícia Militar, um pedestre que passava pelo local foi atingido no rosto. Ainda não se sabe de quem veio o disparo. 

O grupo fugiu pela Via Expressa e no caminho renderam um Pálio e continuaram a fuga. Os bandidos foram até a cidade de Betim, na região metropolitana da capital, onde trocaram mais tiros com uma viatura da Polícia Militar, quatro criminosos ficaram feridos e foram socorridos para o Hospital Municipal de Contagem, na região metropolitana da capital, onde estão internados sob escolta policial. 

Um outro criminoso foi preso e levado para o 34º Batalhão da Polícia Militar. Dentre os assaltantes estão duas mulheres e três homens. A polícia apreendeu três armas, sendo uma delas uma pistola calibre 12. Os carros utilizados pelos criminosos também foram apreendidos.

De acordo com uma comerciante da região que preferiu não ser identificada, os moradores e comerciantes da região viveram momentos de pânico com o assalto. “Nós ouvimos um barulho alto de vidro se quebrando e depois de tiros e ficamos muito assustados. A maioria das lojas fecharam aqui por causa do medo”, contou. Segundo ela, os criminosos agiram com muita violência e pareciam estar drogados.

Uma outra testemunha contou que o dono da lotérica chegou a conversar com as funcionárias durante o assalto. Uma delas contou que os bandidos chegaram a atirar contra o vidro, que era a prova de balas e por isso ninguém foi ferido. Eles abriram o cofre com uma marreta. A reportagem de O TEMPO esteve no local do crime, mas o dono não estava na lotérica, que permaneceu fechada. 

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