Susto

Quebradeira e tiro agitam consultório de cartomante

Como promessa não foi cumprida, homem queria dinheiro de volta

Qua, 13/03/13 - 01h44
Como promessa não foi cumprida, homem queria dinheiro de volta | Foto: POLÍCIA CIVIL/REPRODUÇÃO

Um servidor público federal que pagou R$ 2.500 a uma ‘consultora espiritual’ para tentar reconquistar o amor de uma mulher, mas não obteve o resultado esperado, promoveu uma quebradeira, na tarde de ontem, na sala da cartomante, em um prédio, na área Central de Belo Horizonte. A confusão envolveu até um policial civil, que seria amigo da consultora espiritual e estava no local de trabalho dela, no momento da confusão. O investigador chegou a disparar um tiro, para tentar conter a fúria do cliente.

Segundo a Polícia Militar (PM), Wanderley Silvio Barcelos, 46, teria contratado um ‘serviço espiritual amoroso’ oferecido por Janaína Aparecida Yanowich, 43. Depois de pagar a quantia combinada, o servidor federal aguardou que o problema sentimental fosse resolvido, o que não aconteceu. Como o trabalho tinha dado errado, Barcelos procurou a cartomante para exigir o dinheiro de volta e, diante da negativa de Janaína, teria feito ameaças à consultora.

Com medo, a mulher pediu ajuda ao amigo policial. Segundo a PM, ontem, o investigador Wellington Lopes da Silva, 43, estava no consultório espiritual da amiga, quando Barcelos apareceu e, transtornado, começou a quebrar os objetos da sala.

O barulho no segundo andar do condomínio chamou a atenção de outros comerciantes e de moradores do edifício. Assustada, a secretária da cartomante chegou a se trancar no banheiro, para escapar do atrito entre o servidor federal e o policial civil. Outras pessoas também saíram do prédio correndo, amedrontadas. "Pensei que estava acontecendo um assalto e fiquei desesperada", disse uma mulher, que pediu para não ser identificada.

Disparo. O investigador alegou que tentou conter o cliente, mas também teria sido ameaçado e fez um disparo para evitar a agressão. Em pouco tempo, o prédio foi cercado por policiais militares, acionados por moradores e comerciantes do condomínio. "Me telefonaram e disseram que estava acontecendo uma confusão no andar das salas comerciais. Eu desci e encontrei o prédio tomado por policiais militares armados. Foi impressionante", contou a síndica Graciê Costa.

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