Região metropolitana

Sabará confirma primeiro caso de febre amarela na cidade

O paciente é morador do bairro Maquiné, no distrito de Ravena

Sex, 19/01/18 - 14h25

Mais um caso de febre amarela é confirmado na região metropolitana de Belo Horizonte. Desta vez o caso foi em Sabará. De acordo com uma nota divulgada pela prefeitura da cidade, o infectado é um idoso de 74 anos que está internado na Santa Casa da capital. O paciente é morador do bairro Maquiné, no distrito de Ravena. O município de Nova Lima, também na região metropolitana, já registrou mortes pela doença.

O estado de saúde do idoso de Sabará não foi divulgado. De acordo com a prefeitura, os resultados dos exames realizados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) deram positivo para a doença na última quarta-feira (17).   Há ainda um outro caso de febre amarela em investigação no município, o de um homem de 58 anos, morador do bairro Amélia Moreira.  Os resultados dos exames desse paciente para a doença ainda não ficaram prontos.

Segundo a prefeitura da cidade, algumas medidas estão sendo tomadas para prevenir a febre amarela. “A medida mais eficaz contra a febre amarela é a vacinação. Na UPA Padre Lázaro foi montada uma sala de vacinação que  funciona diariamente por 24 horas. Nesta semana, diante do aumento de casos em todo estado, a sala de vacina da Policlínica Siderúrgica ampliou o  atendimento  para de 7h às 22h. Imediatamente após a notificação dos casos (suspeito e confirmado) a Secretaria Municipal de Saúde  iniciou a vacinação casa a casa em ambas as localidades”, informou a prefeitura.

Ainda de acordo com a prefeitura da cidade, no ano passado foram encontrados 16 macacos mortos na cidade, sendo que dois deles tiveram exames confirmados para febre amarela. “O Parque Chácara do Lessa está interditado para visitação e ações educativas e preventivas estão sendo desenvolvidas no local e entorno.

Vale ressaltar que os macacos não transmitem a doença. São vítimas e importantes colaboradores para a identificação de focos do mosquito, que são os únicos transmissores da doença”, escreveu a prefeitura.

A nota ressalta ainda que matar ou agredir os macacos é crime ambiental e prejudica a prevenção da doença. A prefeitura alerta que se algum morador encontrar primata morto no município deve entrar em contato pelos telefones:

Epidemiologia: 3672-7861
Zoonoses: 3674 62 25
Vigilância: 3672 7697

---

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo mineiro, profissional e de qualidade. Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.

Siga O TEMPO no Facebook, no Twitter e no Instagram. Ajude a aumentar a nossa comunidade.