Visões distintas

'Se ele me chamar para tomar cerveja, eu não vou', diz Kalil sobre Zema

Em entrevista exclusiva à rádio Super 91,7, prefeito de BH não escondeu a falta de afinidade com o governador, mas se colocou à disposição para uma conversa caso seja de interesse da cidade

Ter, 04/08/20 - 20h24

Ouça a notícia

Em entrevista exclusiva à rádio Super 91,7 FM nesta terça-feira, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, foi questionado sobre as suas divergências com o governador do Estado, Romeu Zema, no que diz respeito ao combate à pandemia do novo coronavírus.

Kalil não escondeu a falta de afinidade com Zema, mas colocou-se à disposição para uma conversa com o governador, caso fosse de interesse da cidade. "Eu converso com muita gente que não tomo cerveja. Se ele me chamar para tomar cerveja, eu não vou não, mas, se tiver alguma coisa de interesse da cidade, interesse que ele queira fazer, eu vou com o maior prazer", disse. 

 "A hora que o Estado chamar a prefeitura, a prefeitura vai. Eu não posso chamar o governador aqui, você concorda? Eu sou o prefeito, a hora que ele quiser me chamar, eu vou. Se for para o interesse do povo", acrescentou. 

Sobre a não adesão de Belo Horizonte ao programa "Minas Consciente", do governo estadual, Kalil disse que o protocolo de segurança adotado na capital é o mais rígido de Minas. "Nossa reabertura é muito bem calculada, nosso protocolo é muito mais rígido do que todo Estado de Minas Gerais. Precisamos trabalhar em paz", concluiu.

---

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo mineiro, profissional e de qualidade. Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.

Siga O TEMPO no Facebook, no Twitter e no Instagram. Ajude a aumentar a nossa comunidade.