Durante protesto

Servidores do Judiciário fazem "casamento" de Dilma com Lewandowski

Os servidores em greve há mais de um mês e realizaram o casamento símbolico como crítica aos dois em relação a demora em resolver as demandas dos servidores

Por Natália Oliveria
Publicado em 08 de julho de 2015 | 16:33
 
 
Servidores do Judiciario encenam Casamento entre Dilma Ducheff e Enrolandowski em protesto contra a demora em reajustar os salarios da categoria FERNANDA CARVALHO / O TEMPO

Em greve há quase um mês, os servidores do Judiciário Federal fizeram nesta quarta-feira (8) um ato, em que realizaram um “casamento”  entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski. A ação foi uma crítica aos dois em relação a demora em resolver as demandas dos servidores.

Após o ato, o grupo realizou uma assembleia e decidiram manter a paralisação que ocorre desde o último dia 10 de junho. Os servidores querem que seja sancionado pela presidente o Projeto de Lei da Câmara 28/2015 que trata revisão salarial dos servidores do Judiciário Federal e já foi aprovado pelo plenário do Senado Federal no dia 30 de junho.

O ato foi realizado em frente ao prédio da Justiça Federal na avenida Álvares Cabral, no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Indignados com o que chamara de “subserviência” do presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, ao Executivo, e do que consideram “insensibilidade” da presidente Dilma em negar a revisão salarial, os servidores enceneram no local, um “casamento” entre a presidente e o ministro que chamaram de  “Casamento Dilmá Ducheff & Enrolandowski”.

“Nós entendemos que o ministro está nos enrolando e que como chefe do judiciário ele deveria estar negociando com a presidente e até o momento não fez nada junto ao Executivo”, reclamou Célio Izidoro Rosa, coordenador financeiro do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Estado de Minas Gerais (Sitraemg). Segundo ele, a greve deve continuar até o fim deste mês, caso a demanda da categoria não seja atendida.