Após oito dias, os servidores estaduais da saúde decidiram na tarde dessa quinta-feira (14) encerrar a greve da categoria. A decisão partiu de votação durante assembleia dos servidores promovida pelo Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde), em frente a sede da Fundação Hospital do Estado de Minas Gerais (Fhemig), no bairro Santa Efigênia, região centro-sul de Belo Horizonte.
Os servidores pediam ao governo de Minas isonomia no tratamento com o setor de segurança; a extensão da Gratificação por Atividade de Gestão da Saúde (Gage) – que hoje é concedida apenas à especialistas – para todos os servidores da saúde e a revogação do decreto das Organização Sociais, que segundo a categoria, passaria a gerência da Fundação Hospital do Estado de Minas Gerais (Fhemig) para as mãos da iniciativa privada. A categoria também solicitou reajuste salarial.
“Na proposta do governo, ficou acertado que em relação à gratificação, será feito um estudo financeiro e da legislação para saber se pode ser concedido. Já em relação ao decreto das organizações sociais, o assunto vai ser debatido no Conselho Estadual de Saúde, onde há representantes de diversas áreas, inclusive do sindicato. Sobre o reajuste salarial, o governo informou que o reajuste não é possível devido à Lei de Responsabilidade Fiscal”, explicou a diretora do Sind-saúde, Núbia Roberta.