Matozinhos

Suspeito de matar catequista que não quis namoro se entrega e confessa

Rapaz de 21 anos teria matado Thamires Luíza ao suspeitar que ela o traía; ela foi executada com 21 facadas, na casa dele

Qui, 18/06/15 - 08h09

Um rapaz de 21 anos, suspeito de matar uma adolescente catequista, por ela ter se recusado a assumir um namoro com ele, entregou-se à Polícia Civil em Matozinhos, na região Central de Minas Gerais, nessa quarta-feira (17).

O delegado que investiga o caso, Sérgio Paranhos, pediu a prisão temporária do jovem e teve a solicitação ratificada pela Justiça. Ele foi encaminhado para o Presídio de Vespasiano, na região metropolitana.

Ao delegado, o suspeito contou que matou Thamires Luíza Gonçalves de Jesus, 16, porque suspeitava que ela estava o traindo. Conforme a linha investigativa, os dois mantinham um relacionamento escondido da família da adolescente.

O suspeito era apaixonado por Thamires Luíza, Mas diante das várias negativas dela aos pedidos de namoro, ele a executou com 21 facadas, no barracão onde ele morava. O corpo dela foi encontrado nessa terça-feira (16) pelo pai dela.

Nessa segunda-feira (15), a adolescente desapareceu depois de sair da escola e a família ficou aflita, imaginando que o suspeito teria envolvido com o sumiço dela.

Nessa terça, o jovem teria ligado para o próprio pai e contado que tinha matado a garota. O pai dele avisou ao pai de Thamires Luíza e, quando chegou na rua Dezoito, no bairro Nova Pampulha, encontrou o corpo da filha, que completaria 17 anos na próxima quinta-feira (25).

Ela já estava sofrendo ameaça por parte do suspeito, mas não teria contado para a família. "As colegas dela falaram que ele estava ameaçando ela há mais tempo, mas ela não contou para ninguém", disse o padre Carlos Alberto do Carmo, da paróquia Cristo Rei, que foi junto com o pai da menina à casa do suspeito.

Atualizada às 10h21

---

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo mineiro, profissional e de qualidade. Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.

Siga O TEMPO no Facebook, no Twitter e no Instagram. Ajude a aumentar a nossa comunidade.