O delegado Luiz Otávio Braga Paulon informou, por meio da assessoria de imprensa da Polícia Civil, que o traficante Wander Eustáquio Gonçalves, 33, preso em flagrante nessa quinta-feira (11), em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, alegou em depoimento que inventou sua participação na organização criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele mudou a versão que teria dito aos policiais militares, quando afirmou pertencer a quadrilha.
Durante patrulhamento de rotina, a Polícia Militar (PM) prendeu Gonçalves, a namorada dele Normanda Gomes Costa, 29, Rhanyere Campelo Costa, 20, e Nelson Maestri Martins, 25, e apreendeu duas barras e meia de maconha, mais cinco tabletes da mesma droga, um revólver calibre 32, dois celulares e R$ 234 em dinheiro, além de um caderno, na casa da mulher, com anotações detalhadas sobre 26 integrantes do grupo presos, com número para contato, bem como telefones de familiares. Há ainda, o controle de quem pagou ou não a mensalidade. A organização da atuação dos suspeitos vai além e ainda conta com o resultado do “salve” (ação grande) do dia cinco de outubro.
Gonçalves afirmou ser dono da droga encontrada também. Os outros três negaram qualquer envolvimento. Os quatro presos já tinham passagens por tráfico de drogas e Gonçalves ficou preso por roubo por 14 anos e São Paulo.
Segundo a assessoria da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Gonçalves e Costa estão presos no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem. Já Normanda e Martins responderão em liberdade.
Atualizada às 12h38
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