Rota. A pasta-base de cocaína é produzida na Colômbia, no Peru e na Bolívia e levada para o Paraguai, de onde segue de avião até o Triângulo. Ela é dividida em vários veículos e levada para as maiores capitais do país, sendo que 90% ficam em São Paulo.
Pistas. Os traficantes utilizam as centenas de pistas de aviação agrícola que existem no Triângulo. A região é propícia para voos de aviões de pequeno porte, por causa do relevo plano. Além disso, a região fica em uma área central, com distâncias parecidas para Brasília, Belo Horizonte e São Paulo, o que facilita a distribuição.
Monitoramento. A Força Aérea Brasileira informou que desconhece o uso frequente de aviões no Triângulo para o tráfico. Porém, disse que a fiscalização do transporte de produtos ilícitos é de responsabilidade da Polícia Federal.
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