Trio é preso com 438 kg de maconha que seriam distribuídos em BH

Uma investigação de aproximadamente três meses terminou com três pessoas detidas e a apreensão de 438 kg de maconha nesta terça-feira (16), em Belo Horizonte. As prisões foram decorrentes de operação conjunta entre a Polícia Civil (PC) e o Grupo de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG)

A droga foi encontrada em diversos locais, entre eles um apartamento no Funcionários, região Centro-Sul de Belo Horizonte, bairro considerado de classe média alta. A linha de investigação aponta que o trio fornecia drogas para várias regiões da capital mineira. 

Conforme o delegado responsável pelo caso,  Kleyverson Resende, maiores detalhes sobre a atuação do grupo só poderão ser divulgadas após a oitiva dos envolvidos, que foram presos em cumprimento de mandados de prisão. 

Entre os presos está um homem de 37 anos que é natural do Paraná, estado que faz divisa com o Paraguai e pode ter sido usado como porta de entrada da droga no país. Além dele, também foram presos um homem de 42 anos e um rapaz de 20. 

Além da droga, ainda foram apreendidos dois veículos usados no tráfico de drogas, R$ 5 mil em dinheiro e duas balanças de pesagem. 

Ainda de acordo com a PC, as investigações continuam, já que o objetivo é identificar de onde veio a droga e para onde ela seria comercializada. 

Drogas e armas em apartamento

Ainda nesta terça-feira, a Polícia Militar (PM) prendeu um homem de 22 anos e descobriu um apartamento no oitavo andar de um prédio do bairro Castelo, na região da Pampulha, que era usado como “escritório” de uma das principais quadrilhas ligadas ao tráfico de drogas, vendas de armas e explosões de caixas eletrônicos na região metropolitana.

A corporação monitora o bando desde o início do ano e descobriu o “QG” ontem após a prisão do suspeito na avenida Pedro II, na região Noroeste. No imóvel, a corporação apreendeu 100 kg de cocaína e crack, duas granadas, armamento e R$ 6.000 em dinheiro. O grupo movimentaria por mês cerca de R$ 5 milhões.

Segundo a corporação, nove armas foram localizadas, sendo uma submetralhadora israelense, de uso exclusivo das Forças Armadas, além de outras com mira a laser e que teriam as numerações raspadas. “Encontramos também muita munição calibre 45, que é de uso restrito no país e acompanhado pelas Forças Armadas, e uma máquina japonesa de contar notas”, afirmou o tenente-coronel Giovanne Silva, comandante do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam).