INFLUENZA A

Uberaba pode registrar a segunda morte por Influenza A em Minas

Material coletado para exames que confirmarão a morte por causa da doença foram enviados à Belo Horizonte e o resultado deve sair nesta sexta-feira. Caso pode ser o segundo neste ano

Qua, 22/05/13 - 15h23

Foi confirmada nesta quarta-feira (22), pela Secretaria Municipal de Saúde de Uberaba, uma morte suspeita de ter sido causada pela gripe Influenza A (H1N1). No último sábado (18) uma mulher de 35 anos morreu na cidade, após ter os sintomas típicos da doença.

Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde, a mulher estava internada no hospital São Domingos, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, desde o dia 24 de abril, quando começou a apresentar os sintomas da Influenza A.

A notificação do hospital sobre a suspeita da doença foi feita no dia 30 de abril à Secretaria de Estado de Saúde (SES), e o material coletado foi enviado para o laboratório da Fundação Ezequiel Dias (Fundep), na capital. O resultado que poderá confirmar a suspeita da morte pela doença deve sair nesta sexta-feira (24).

Ocorrência

Este pode ser o segundo caso de morte em decorrência da Influenza A em Minas. Neste ano, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) registrou a morte de uma vítima em Extrema, no Sul de Minas.  E outra morte, mas do vírus tipo B também foi registrada em Pouso Alegre, na mesma região.

Conforme dados da SES, somente neste ano, 14 casos de H1N1 foram contabilizados no Estado, sendo 12 do grupo A e dois do B.

Combate

O caso veio à tona no mesmo dia em que o Governo do Estado lançou o plano de enfrentamento às Influenzas A e B em Minas Gerais. Na manhã desta quarta foi anunciado na Cidade Administrativa, o chamado Plano Estadual de Enfrentamento a Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com ênfase na Influenza.

O motivo da ação é a alta incidência da doença em São Paulo, onde já houve 55 mortes, e o grande fluxo de mineiros que viaja entre estes estados. A antecipação do plano foi proposta para evitar uma possível epidemia, já que o o auge da contaminação está previsto para julho, onde há uma queda significativa na temperatura.
 

 

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