O Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) conclui nesta sexta-feira (24) que o segmento corpóreo encontrado no dia 10 de julho na área onde ocorreu o rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, é de uma vítima que já havia sido identificada.
Com isso, 11 pessoas vítimas da tragédia, que aconteceu em janeiro do ano passado, permanecem desaparecidas. Ao todo, 259 já foram encontradas e identificadas.
Atualmente, 13 casos oriundos da tragédia estão sob análise, conforme a PCMG. Os segmentos corpóreos remanescentes ficam em conservação nas câmaras frias do Instituto Médico Legal Dr. André Roquete (IMLAR)
"A Polícia Civil ressalta que, desde 25 de janeiro de 2019, o IMLAR recebeu 867 casos, dos quais 854 (96%) encontram-se solucionados. Deste número, 259 vítimas foram identificadas (96% das 270 listadas pela Defesa Civil ), 347 casos referiam-se a reidentificações, 147 foram definidos como material biológico não-humano (animais) e 101 casos em que não foi possível a extração de DNA devido à decomposição extrema", informou o órgão.
As duas últimas identificações aconteceram no dia 28 de dezembro de 2019. Desde essa data, chegaram ao IMLAR 16 novos casos procedentes de Brumadinho, 26 foram concluídos no mesmo período, mas eram reidentificações.
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