BH

Utilização de drone será custeada por comerciantes 

Equipamento vai custar R$ 13 mil e começar a operar em 30 dias

Qua, 01/07/15 - 03h00
Projeto foi apresentado a líderes comunitários de bairros ontem | Foto: DENILTON DIAS / O TEMPO

A Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) vai custear o primeiro drone a entrar em operação na região Centro-Sul de Belo Horizonte, para auxiliar o policiamento de rua. A previsão é que o equipamento seja comprado pelo valor de R$ 13 mil, conforme divulgado ontem pela Polícia Militar (PM), e comece a funcionar em até 30 dias.

As informações são do tenente-coronel Vítor Augusto Araújo, do 1º Batalhão da PM, que ontem apresentou o projeto que prevê a utilização do aparelho para combater a criminalidade a representantes comunitários dos bairros Barro Preto e Santo Agostinho, na região Centro-Sul. “A ideia é testarmos o drone nas praças da região Centro-Sul – Raul Soares, Rio Branco, Sete, da Liberdade, da Estação e do Papa – e na Feira Hippie, onde há muita concentração de pessoas e grande índice de criminalidade. O aparelho não vai substituir a ação do efetivo de rua da polícia, mas, sim, auxiliar os trabalhos”.

Em nota, a CDL-BH informou que se interessa por qualquer projeto que contribua para o aumento da segurança na capital e que aguarda a apresentação mais detalhada do projeto para definir as condições do financiamento.

Patrimônio. “Além da segurança, os drones poderão ser fundamentais para inibir ações de vandalismo contra o patrimônio público e a má-utilização dos espaços. Eles poderão auxiliar no combate a ambulantes irregulares”, ressaltou coordenador da secretaria da Regional Centro-Sul, Marcelo de Souza e Silva, que mediou as negociações entre PM e CDL-BH.

A corporação aguarda autorização da Agência Nacional de Aviação Civil para uso do drone na capital.

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