MANDANTE?

Viúva de auditor fiscal está presa suspeita de planejar assassinato

Mulher teria armado o crime junto com o amante, que está foragido; dois irmãos, que seriam comparsas, também estão presos temporariamente

Por BERNARDO ALMEIDA
Publicado em 19 de julho de 2014 | 20:36
 
 
Iorque foi assassinado em 2014 Reprodução Facebook

A policial civil Alessandra Lúcia Pereira Lima foi presa temporariamente como suspeita de ser a mandante do assassinato do marido, o fiscal Iorque Leonardo Barbosa Júnior, de 42 anos, confirmam pessoas próximas à vítima. O crime ocorreu em fevereiro deste ano, no bairro Padre Eustáquio, na região Noroeste de Belo Horizonte.

Alessandra e Iorque estavam juntos há mais de 15 anos e tiveram uma filha, atualmente com 13 anos de idade. Além de Alessandra, também foram presos dois irmãos, donos da oficina em que foi encontrado o carro utilizado no crime, um Renault Scenic.

O caso está sob responsabilidade do delegado de homicídios Rodrigo Bossi, que não confirmou as detenções dos três suspeitos, alegando sigilo do inquérito.

Também há a suspeita de que o amante da policial civil também esteja envolvido no assassinato. Ainda segundo informações de pessoas que conheciam Iorque, o amante está foragido.

Relembre o caso

Na manhã do dia 18 de fevereiro, Iorque Leonardo Barbosa Júnior estava indo a pé para o trabalho quando foi surpreendido por um carro ocupado por três pessoas, e foi baleado por eles. Um dos criminosos, segundo testemunhas, teria efetuado pelo menos quatro disparos, que morreu no cruzamento das ruas Curupaiti e Lorena. Iorque levou sete tiros na cabeça e morreu.

Vizinhos informaram que um carro suspeito foi visto rondando o local antes do crime. 

Uma semana depois, cerca de 90 auditores de tributos da PBH fizeram uma paralisação, como manifestação de luto pela morte de Iorque, que exerceu a função por mais de 20 anos. Eles reivindicavam mais segurança, diante da suspeita de o crime estar relacionado com o trabalho.