Desinfecção

Coronavírus: Militares fazem limpeza de presídio da Papuda, em Brasília

Ações similares já estão sendo implementadas pelos militares do Comando Conjunto do outros locais do Distrito Federal

Por Agência Brasil
Publicado em 12 de maio de 2020 | 20:00
 
 
Militares fizeram um trabalho de descontaminação em presídio da Papuda, em Brasília Comando Conjunto do Planalto/Divulgação

Cerca de 70 militares da Marinha, do Exército e da Força Nacional fizeram um trabalho de descontaminação do PDF-1, um dos quatro presídios que compõem o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

De acordo com o porta-voz do Comando Conjunto do Planalto, tenente-coronel Marcos Boaventura, ações similares, de limpeza preventiva contra o novo coronavírus, causador da Covid-19, já vêm sendo implementadas pelos militares do comando em outros locais do Distrito Federal (DF), como rodoviárias, aeroporto e hospitais. Nesta quarta (13), será higienizado o Hemocentro de Brasília.

Não houve, segundo Boaventura, qualquer contato entre os militares e os presos contaminados pelo vírus. “Eles já haviam sido retirados do local e levados à área destinada a acompanhamento e tratamento”, disse ele à Agência Brasil.

O porta-voz informou que os presos foram retirados das celas e colocados, com seus pertences, na área destinada a banho de sol, enquanto os militares aplicavam um produto à base de hipoclorito de sódio nas celas, além de uma mistura com água sanitária.

“Tudo ocorreu conforme o planejado. Chegamos às 8h, começamos a limpeza às 9h e, ao meio-dia, já havíamos terminado”, acrescentou Boaventura. Segundo o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), há cerca de 16,5 mil presos no Complexo da Papuda.

Balanço divulgado no dia 8 deste mês pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) informava que, até então, 279 reeducandos estavam com a Covid-19 e que 90 estariam recuperados. Quanto aos policiais penais, 110 tiveram resultado positivo em testes para o novo coronavírus e 41 já haviam se recuperado.

A Agência Brasil tentou obter do GDF números mais atualizados sobre o número de contaminados nos quatro presídios que compõem o complexo da Papuda, mas, até o fechamento da reportagem, não obteve retorno à demanda.