Economia

Ibovespa fecha em alta de 6,52%, apesar de rumor sobre saída de Mandetta

Os sinais de desaceleração da doença nos países mais afetados da Europa, como Itália, Espanha e França, contribuíram

Seg, 06/04/20 - 18h21

Na tarde em que correu rumor sobre a demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, mais aprovado pela população do que o presidente Jair Bolsonaro pela estratégia de isolamento social contra a pandemia do coronavírus, o Ibovespa se afastou um pouco das máximas da sessão, mas ainda entregou sólida alta de 6,52%, aos 74.072,98 pontos, com Nova York mostrando ganhos acima de 7% no fechamento da Dow Jones, da S&P 500 e da Nasdaq.

O giro financeiro totalizou R$ 21,6 bilhões, com o índice tendo oscilado entre mínima de 69.555,61 e máxima de 75.259,70 pontos. Em abril, o principal índice da B3 mostra ganho de 1,44%, enquanto, no ano, cede 35,95%.

No fim de semana, o afastamento entre o presidente e Mandetta ficou ainda mais evidente, com a fala de Bolsonaro de que “sua caneta” não pouparia ministros que estão “se achando” e que de “normais” viraram “estrelas” – ao ser questionado sobre as declarações do presidente, Mandetta respondeu que estava “dormindo”.

Os sinais de desaceleração da doença nos países mais afetados da Europa, como Itália, Espanha e França, contribuíram para o bom humor e o apetite por risco nesta segunda-feira nos negócios internacionais. Alguns países europeus, como Áustria, começaram a falar, no fim de semana, sobre volta gradual à normalidade.

Em Nova York, os ganhos nesta tarde se mantiveram acima de 5%, apesar de as próximas duas semanas serem consideradas críticas para a curva do coronavírus nos EUA, especialmente na capital financeira do país, muito atingida pela doença.

---

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo mineiro, profissional e de qualidade. Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.

Siga O TEMPO no Facebook, no Twitter e no Instagram. Ajude a aumentar a nossa comunidade.