decisão do governo

Abimaq comenta cotas de importação do aço e defende indústria mais competitiva

Associação se manifestou sobre decisão do governo de estabelecer cotas para a importação de aço e aumentar para 25% o imposto de importação

Por O Tempo
Publicado em 24 de abril de 2024 | 19:06
 
 
Imagem ilustrativa Foto: Freepik

Nessa terça-feira (23), o governo federal decidiu estabelecer cotas para a importação de aço e aumentar para 25% o Imposto de Importação sobre o volume excedente. A medida atende a um pedido das siderúrgicas brasileiras, que afirmam haver uma invasão do aço chinês no país. Nesta quarta-feira (24), a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), comentou a decisão.

De acordo com a Abimaq, foi afirmado durante o debate com o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) que não haveria aumentos de preços e, na visão da associação, com a medida tomada nessa terça, “o Gecex buscou o equilíbrio e a tecnicidade indispensáveis para que essa decisão fosse a melhor possível para o país e para a competitividade da indústria”.

“Durante vários meses, a Abimaq estabeleceu um diálogo transparente e técnico com o governo e a sociedade sobre os impactos de uma majoração das taxas de importação do aço para a indústria brasileira. Nosso objetivo sempre foi o de colaborar com o desenvolvimento da indústria e do país”, diz, por meio de nota.

“A Abimaq continuará no debate aberto com o governo e na sociedade, no esforço prioritário para aumentar a competitividade da indústria, para que o país produza mais e exporte mais. Só com uma indústria mais competitiva, livre dos grandes entraves que ainda enfrentamos e que estamos encarando com uma ampla agenda de reformas, o país produzirá mais e exportará mais”, defende.

A associação ainda defende que a indústria seja mais competitiva “é o único caminho para que todos ganhem – fabricantes de aço, indústria de máquinas, de eletroeletrônicos, construção civil e, sobretudo a sociedade brasileira, com maior geração de renda e empregos de qualidade”.

Veja nota na íntegra:

NOTA À IMPRENSA

Durante vários meses, a Abimaq estabeleceu um diálogo transparente e técnico com o governo e a sociedade sobre os impactos de uma majoração das taxas de importação do aço para a indústria brasileira. Nosso objetivo sempre foi o de colaborar com o desenvolvimento da indústria e do país. 
Reconhecemos a complexidade que envolvia a decisão tomada ontem pela Camex/Gecex, em um cenário que envolvia uma pluralidade de setores e situações, em um cenário mundial que também exige atenção.
Por isso, para a Abimaq, o Gecex buscou o equilíbrio e a tecnicidade indispensáveis para que essa decisão fosse a melhor possível para o país e para a competitividade da indústria.
Entendemos o problema do setor siderúrgico pois o consideramos importante para a economia. Foi afirmado durante o debate que não haveria aumentos de preços. 
Acompanharemos de perto a aplicação das regras estabelecidas e sua repercussão no mercado e nos preços da indústria durante os próximos doze meses. 
A Abimaq continuará no debate aberto com o governo e na sociedade, no esforço prioritário para aumentar a competitividade da indústria, para que o país produza mais e exporte mais. Só com uma indústria mais competitiva, livre dos grandes entraves que ainda enfrentamos e que estamos encarando com uma ampla agenda de reformas, o país produzirá mais e exportará mais. É o único caminho para que todos ganhem – fabricantes de aço, indústria de máquinas, de eletroeletrônicos, construção civil e, sobretudo a sociedade brasileira, com maior geração de renda e empregos de qualidade. 

Abimaq 
24 de abril de 2024