Montadora

Com greve dos caminhoneiros, produção da Fiat é afetada

Empresa diz que bloqueio dos caminhoneiros já afeta a chegada de peças. Produção continua, mas situação será reavaliada nesta quarta

Por Luiz Fernando Motta
Publicado em 22 de maio de 2018 | 18:37
 
 
Fluxo logístico começou a ser afetado nesta tarde Foto: Divulgação/Fiat

A fábrica da Fiat em Betim, na região metropolitana de Belo Horionte, já começou a sentir os efeitos da greve dos caminhoneiros que protestam contra o aumento do preço do óleo diesel.

De acordo com a montadora, por enquanto a paralisação afeta apenas a chegada das peças.

A produção continuou normal nesta terça-feira (22), mas a situação é avaliada de perto e pode ter de ser revertida nesta quarta-feira (23). De acordo com a assessoria da montadora, o fluxo logístico começou a ser afetado nesta tarde.

"Na tarde desta terça-feira, o movimento se intensificou, com um bloqueio em Matheus Leme e depois também ações junto à Regap, de modo que isso prejudicou muito o trânsito na BR-381, Fernão Dias. Isso provoca atrasos de caminhões e de entrega de peças. Se essa situação persistir, podemos ter um cenário diferente amanhã. Estamos observando o movimento e a situação esperando que tudo se resolva rapidamente", diz Roberto Baraldi, representante de comunicação da empresa.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Betim, João Alves, diz que já ficou sabendo da paralisação em fábricas da General Motors e da Ford, em São Paulo, mas que os funcionários da Fiat ainda não receberam nenhum comunicado semelhante. Ele diz no entanto, que está atento à situação.