Torcida da Copa do Mundo, Black Friday, Natal, comemoração do Ano-Novo. Para aliviar mas contas nessa maratona de gastos que espera os brasileiros nas próximas semanas, o pagamento do 13º também se aproxima e, neste ano, deve chegar a cerca de 9,3 milhões de pessoas em Minas Gerais, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese). A soma deve injetar R$ 23,4 bilhões na economia mineira em 2022. A média de pagamento por pessoa é de R$ 2.257.
No Brasil, espera-se que 85,5 milhões recebam o pagamento. O montante previsto do 13º nacionalmente é de R$ 249,8 bilhões e o pagamento médio é de R$ 2.672. Entre os trabalhadores formais, excluindo os pensionistas, por exemplo, a maioria dos beneficiários está no setor de serviços, que também inclui a administração pública — são quase 27 milhões de pessoas nesse setor, mais da metade do total. O 13º para essa fatia é de, em média, R$ 3.840, acima da média nacional do mercado formal, de R$ 3.242
Quem já está contando com o 13º para gastar nas próximas datas festivas deve tomar cuidado, porém, no atual cenário de recorde de endividamento e inadimplência dos brasileiros. A economista especialista em mercado de capitais Ariane Benedito admite que é natural gastar boa parte do pagamento com as festividades e promoções de final de ano, mas alerta para um uso mais racional do dinheiro. “O certo é um meio-termo. O ideal é que seja feita uma divisão, planejando quanto custará manter as crianças em casa, viajar ou receber a família em casa. Uma parcelinha tem que ser para reserva”, pontua.
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