Planos

Design Resorts criará Cidade da Cultura no vetor Norte de BH

Projeto vai custar R$ 1,5 bilhão e terá apoio de entidades públicas e privadas

Por HELENICE LAGUARDIA
Publicado em 23 de fevereiro de 2013 | 19:41
 
 
Projeto vai custar R$ 1,5 bilhão e terá apoio de entidades públicas e privadas Foto: CAMILA PIOVESANA/DESIGN RESORTS

Criar estúdios de cinema e de televisão numa área de 60 mil m² é o sonho que o economista José Miguel Martins, presidente do grupo Design Resorts, quer ver realizado na Cidade da Cultura, que começa a ser construída em 2014. É um projeto de R$ 1,5 bilhão em 700 mil m² no vetor Norte da região metropolitana de Belo Horizonte, em Jaboticatubas.

O espaço terá uma cidade universitária, parques, praças, centro comercial, parque de exposições, hotéis, estacionamento, habitações e centro de convenções, dentre outros. "Vamos construir parcerias financeiras para o projeto deslanchar. Temos manifestações públicas de entidades e de empresários interessados em participar", diz o animado Martins.

O executivo explica que, no caso do parque de exposições, por exemplo, o grupo Design Resort compra o terreno, e alguém constrói. "A Cidade da Cultura, neste momento, tem o ‘masterplan’, com projetos feitos pelos próprios arquitetos da empresa". Além dos estúdios de cinema, o português José Miguel Martins quer prover o vetor Norte de Belo Horizonte com cinemas e proporcionar a realização de festivais de música. As licenças ambientais necessárias também já estão emitidas, segundo ele.

As dimensões da praça da Cidade da Cultura têm o exato tamanho da praça Navona, onde fica a Embaixada do Brasil em Roma, na Itália. "É uma praça que é única na questão que o convívio proporciona. Porque é comprida e é bastante estreita, o que dá uma atmosfera intimista, que abriga as pessoas e faz com que elas não queiram sair", explica Martins. "Essa praça é a menina dos nossos olhos. É por onde tudo começa. É uma praça que, apesar de tudo, representa um investimento contido de R$ 25 milhões", calcula ele.

Já a parte do grande comércio da Cidade da Cultura, Miguel Martins não acredita que se realize antes de cinco anos. "Porque só acontece depois de tudo estar completo e povoado. Mas o que é importante para nós é que o desenho esteja lá para que, no fim, realmente seja a maravilha que acreditamos que será", idealiza.

Para Martins, na Cidade da Cultura, a pessoa poderá viver e nunca mais sair de lá. "São 85 mil m² de comércio, o que, convenhamos, é enorme. Aqui tem 60 mil m² para os grandes galpões, então o comércio tem de tudo. Tem restaurante, diversão, três parques", enumera.

Além do entusiasmo com a Cidade da Cultura, Miguel Martins diz estar muito feliz com a evolução de outro empreendimento do grupo, a Reserva Real, também em Jaboticatubas. O Prime Community está 80% vendido. Nele estão concentrados hípica, golfe e tênis. "Só daqui a quatro anos terá outra fase. Em 2011 e 2012, nós vendemos quase 800 lotes. Foram mais de R$ 100 milhões em investimentos".

O grupo está com projetos em Salvador, Natal e Tocantins. "Lançamos em Salvador apenas o
primeiro projeto", conta.