Público profissional

Dupla cria rede social específica para quem quer fazer negócios 

Pessoas físicas são metade dos cadastrados no site

Ter, 28/04/15 - 03h00
Márcia Campos e André Vargas tiveram a ideia há três anos | Foto: Webfirmas/Divulgação

Uma rede social para fazer negócios. Esse é o objetivo da Webfirmas, iniciativa do casal de Joinville André Vargas e Márcia Campos. O site foi lançado há dois meses e já tem mais de 4.000 usuários. “A ideia surgiu há três anos. Nós percebemos que as empresas estavam procurando as redes sociais porque lá tinha muita gente, mas isso não significa que elas estão disponíveis para receber propaganda ou fazer negócio. A ideia da Webfirmas é reunir pessoas e empresas que estejam dispostas a fazer negócios”, explica Vargas.

Foi esse perfil profissional que atraiu o empresário Luiz Fernando Arruda, dono de uma franquia de agência de viagens em Jaraguá do Sul (Santa Catarina), que se cadastrou há duas semanas. “Estou na rede para buscar clientes, principalmente o corporativo, porque esse cliente viaja o ano inteiro. Esse contato com outras empresas me interessou”, afirma Arruda.

A rede social ainda não tem aplicativos para Android, iOS e Windows Phone, mas é possível acessá-la em dispositivos móveis via navegador.

Para estar na rede, ninguém paga nada. Só os anúncios é que serão pagos. Os perfis são divididos em pessoas físicas, empresas e profissionais liberais. No perfil pessoal, é possível marcar suas preferências e áreas de interesse que vão direcionar as sugestões de empresas e contatos. “Pessoas interessadas em comunicação, por exemplo, recebem promoções e sugestões de contatos nessa área”, diz Vargas. Outra funcionalidade dirigida para pessoas físicas é o currículo.

No perfil de empresas existem outras opções, como criar promoções, enquetes, oferecer vagas de emprego e colocar o mapa de localização. Segundo Vargas, hoje, 50% dos usuários são pessoas físicas, e os outros 50% são empresas e profissionais liberais.

A ideia da rede social é “fantástica”, segundo o empresário Paulo Severo, sócio de uma empresa de escritório virtual e usuário do site há um mês, mas, “a parte de usabilidade deixou muito a desejar”, opina. Segundo Severo, o cadastro foi muito difícil. “E acho que falta uma área para tirar dúvidas”, diz. Já Luiz Fernando Arruda considera a rede social “fácil”, mas admite que está “apanhando para aprender a usar todas as funções”. “Mas acredito que se tivesse mais tempo para me dedicar aprenderia mais rápido”, pondera.

---

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo mineiro, profissional e de qualidade. Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.

Siga O TEMPO no Facebook, no Twitter e no Instagram. Ajude a aumentar a nossa comunidade.