Concorrência

Educação a distância pode ficar mais cara 

Redação O Tempo

Por Da Redação
Publicado em 15 de junho de 2016 | 03:00
 
 

São Paulo. A educação a distância volta a ser opção neste momento em que a crise afetou a renda, e as condições do Fies para o aluno se deterioraram. Estudos da Hoper Educação mostram que essa modalidade de ensino ficou mais resistente à crise do que a educação presencial. Porém, a nova movimentação de fusões e aquisições na educação superior privada pode pressionar os valores das mensalidades, segundo especialistas.

O setor registrou um aumento significativo nos preços a partir de 2011 e que se intensificou, segundo William Klein, da Hoper, por dois fatores: a euforia da economia brasileira registrada nos últimos anos pelos incentivos do governo, e o Fies, que levou muitas pessoas que estavam fora da educação a buscar um curso superior.

“As instituições souberam trabalhar o marketing muito bem para inserir a maior quantidade de alunos no Fies. Na virada de 2014 e 2015, a crise começa a afetar os preços na outra direção, além das mudanças nas regras do Fies”, diz Klein. Entre 2007 e agora, foram 173 negócios no mercado de ensino superior brasileiro, com volume em torno de R$ 13,77 bilhões. A evolução do mercado de educação superior se deu em um período muito curto.

Novo negócio

Aquisição à vista. Nos últimos dias, a Kroton, líder do ensino superior privado, e a Ser Educacional, uma das dez maiores, tornaram públicos seus interesses em se juntarem à Estácio.