A 26ª Expocachaça, que começou ontem e vai até domingo no Expominas, em Belo Horizonte, deve movimentar negócios entre R$ 30 milhões e R$ 35 milhões. A expectativa otimista é do presidente da Expocachaça, José Lúcio Mendes. Em relação à edição de 2015, a feira neste ano cresceu 40% em número de estandes.
A Expocachaça reúne toda a cadeia produtiva da bebida e traz neste ano cerca de 55 produtores de 22 Estados. “Eles apresentam ao público o que há de melhor”, garante Mendes. São cerca de 400 marcas nesta edição da Expocachaça. “Esse é, sem sombra de dúvida, o evento mais importante do mundo quando falamos em cachaça. Aqui é a grande vitrine para o produtor e toda a cadeia que envolve o destilado”, esclarece o presidente da feira.
O Engenho Buritis de Minas, que fica em Papagaios, na região Central do Estado, leva para a feira a premiadíssima Famosinha de Minas, que foi premiada em 2014, em Bruxelas, como a melhor cachaça do mundo no maior torneio de destilados. Além dela, são produzidas mais três: Buritis de Minas, Santuário de Minas e Dona Branca. O diretor comercial do Engenho, Tales de Paiva, explica ainda que lá são produzidas ainda 25 marcas para terceiros. A destilaria exporta hoje para os Estados Unidos e Austrália.
“Nossa expectativa é a melhor possível, e esperamos aumentar a nossa exportação. Hoje, 15% da nossa produção é vendida ao exterior”, disse.
Ele contou que ontem, no primeiro dia da feira, os gringos que visitavam a Expocachaça já estavam doidos com a “danada da branquinha” produzida pelo Engenho Buritis de Minas.
O Expominas abriga também a Brasil Bier, que traz 17 produtores de cervejas artesanais de vários Estados do país. Eles vão mostrar ao público cerca de 80 marcas de cervejas especiais.
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