Linha de crédito do BDMG para público feminino tem redução de juro

Para o dia mundial do empreendedorismo feminino, data comemorada hoje e promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) anunciou redução de 0,2% nas taxas de juro para a linha de crédito Empreendedoras de Minas.

Exclusivo para empresas que tenham a maior parte de sua participação societária composta por mulheres, o capital será disponibilizado com condições especiais a partir de 0,95% de juros ao mês, com pagamento em até 48 parcelas fixas e carência de três meses. Antes, a linha oferecia juros de 1,13% mensais. 

Segundo o banco, desde março de 2018, aportes para empresas controladas majoritariamente por mulheres chegaram a R$ 51,7 milhões em Minas Gerais. Só nos dez primeiros meses deste ano, a linha de crédito voltada para esse público disponibilizou R$ 26,3 milhões para empresárias.

“Estamos conectando cada vez mais o modelo de negócios do banco com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela Agenda 2030, das Nações Unidas. Apoiar de forma especial o empreendedorismo feminino está diretamente ligado a um destes objetivos, que é estimular oportunidades para igualdade de gênero em nossa sociedade”, afirmou o presidente da instituição, Sergio Gusmão.

Empreendedoras interessadas podem fazer uma simulação de crédito gratuita no portal do banco, ou presencialmente em qualquer agência da instituição no Estado.

Curso visa capacitar mulheres

No Brasil, mulheres abrem mais empresas, mas faturam menos em seus negócios do que aqueles geridos por homens, segundo levantamento do Sebrae.

Com isso em mente, a empreendedora Sarah Dutra desenvolveu dois projetos para capacitar mulheres no mercado de trabalho. O primeiro, chamado Pode ser Hoje, ensina ao publico feminino técnicas para tirar ideias do papel e começar um negócio.

No outro, PontoCom Elas, Dutra capacita mulheres a trabalharem com tecnologia. “O ambiente de negócios, em média, nos dá menos oportunidades e menos incentivo para inovar e crescer”, explica ela.

Inserir mulheres no mercado, segundo ela, é parte de um processo de ascensão social e independência financeira, que as fortalece em todas as etapas da vida.