Debate

Tema entra na disputa eleitoral 

Já a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) disse que não iria fazer uso eleitoreiro da questão, mas voltou a criticar a falta de planejamento do governo tucano no Estado

Seg, 20/10/14 - 22h10

São Paulo. O Sistema Cantareira atingiu nesta segunda o nível de armazenamento de 3,5%, o mais baixo de sua história, mesmo após as chuvas que atingiram a região metropolitana de São Paulo na tarde de domingo. Em relação ao dia anterior, a queda foi de 0,1 ponto percentual. A crise hídrica no país, em especial em São Paulo, virou questão política.
 

Nesta segunda, o candidato Aécio Neves (PSDB) culpou a “maior estiagem dos últimos 80 anos” pela falta d’água no Estado e, por outro lado, acusou o governo federal de não fazer parcerias com o governo paulista para resolver a questão.

Ele também insinuou haver aparelhamento político na Agência Nacional de àguas (ANA), órgão do governo federal. “Quem sabe se a ANA tivesse servido para outros fins... Nós lembramos quais eram os critérios para ocupar seus cargos”, disse Aécio.

Já a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) disse que não iria fazer uso eleitoreiro da questão, mas voltou a criticar a falta de planejamento do governo tucano no Estado. Em seu programa eleitoral na TV, Dilma já afirmou que o problema de água em São Paulo foi alertado “há dez anos” e disse que “está disposta” a ajudar o Estado.

“Há meses que venho tentando ajudar, mas o governo não manifestou interesse em fazer obras com nosso apoio”, afirmou ela, no programa. Dilma acrescentou que liberou R$ 1,8 bilhão para construir o Sistema São Lourenço, no Estado paulista.

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