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Galpão Cine Horto e Sesiminas criam centro de formação teatral

Parceria transfere algumas atividades do Horto e amplia oferta de ações

Dom, 19/05/19 - 03h00
Registro da peça 'Com uma Flor e um Cachorro', que integra mostra de fotos de Guto Muniz | Foto: Guto Muniz/Divulgação

Com várias atividades acontecendo em paralelo, o Galpão Cine Horto estava pequeno. Diante dessa constatação, o centro cultural do Grupo Galpão foi em busca de parcerias e acabou encontrando o companheiro ideal. Nasce, assim, o Pro:Cria – Centro de Criação e Formação Centro Cultural Sesiminas – Galpão Cine Horto.

O casamento une a experiência do grupo que é referência na formação de artes cênicas com a capacidade estrutural do braço cultural da entidade que representa as indústrias.

Dessa forma, algumas atividades que já aconteciam no Galpão Cine Horto serão transferidas para o Sesiminas, localizado no Santa Efigênia. Além disso, a oferta de atividades será ampliada.

“A gente estava pedindo mais espaço físico para desenvolver algumas atividades que não conseguimos aqui. Nesse momento de crise, estamos usando de parcerias para poder continuar, para não parar nem regredir”, contextualiza Chico Pelúcio, diretor geral do Galpão Cine Horto.

A cena teatral da capital já conhece o leque de oficinas e os núcleos de pesquisa sempre ofertados pelo espaço cultural, mas agora o trabalho é ampliado com residência artística, oficinas e uma incubadora. Dois desses núcleos de pesquisa (figurino e cenografia) continuam no Horto; os demais serão transferidos. “O Sesi tem duas grandes salas de ensaio lá. Eles nos pediram um projeto e criamos essa proposta”, complementa Pelúcio.

Como primeira leva de atividades dessa promissora parceria, duas exposições são realizadas: uma com as belas imagens do fotógrafo Guto Muniz, especializado em artes cênicas; e outra com cartazes que narram a história de vinte anos do Galpão Cine Horto – ambas no Sesiminas. As exposições têm entrada gratuita, mas as demais atividades são pagas.

A incubadora já tem uma agenda anunciada. Dudude faz residência artística em junho. No mesmo mês, estreia espetáculo em comemoração aos dez anos do grupo Os Conectores. Peça inspirada em Dostoiésviski, com Flavia Pyramo e Odilon Esteves, é prometida para agosto; e mais uma edição do BH in Solos deve acontecer no segundo semestre. “Vamos tentar criar essa rede de comunicação, pois temos a capacidade de perceber as carências nas artes cênicas”, finaliza Pelúcio.

Informações: “Dança Enquanto Descoberta do Corpo” e “TAC – Treinamento para Artistas Cênicos” são as próximas oficinas. Dúvidas devem ser tiradas pelo telefone (31) 3241-7181.

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