“Fronteira” marca uma estreia para Rafa Castro, 29. Embora já esteja em seu terceiro disco, o cantor, compositor e instrumentista mineiro, nascido em São João Nepomuceno, une, pela primeira vez, seu canto ao piano. “Esse trabalho simboliza um movimento de descobrimento de novas experiências na minha vida. Tem uma carga afetiva muito grande”, constata.
Anteriormente, Castro havia lançado “Casulo”, onde suas composições foram tocadas por um quarteto formado por piano, baixo, bateria e clarinete; e “Teias”, duo de piano com o ídolo Túlio Mourão. “Minhas principais referências são a música de Clube da Esquina, Tom Jobim e Chico Buarque e o jazz, onde encontrei muita liberdade de criação”, destaca o músico.
Em “Fronteira”, ele interpreta dez canções de sua autoria, algumas assinadas com parceiros. O disco apresenta faixas instrumentais e cantadas. “Penso na fronteira como o lugar onde as coisas não estão rigidamente fixas e se misturam. É uma reflexão sobre o encontro de culturas”.
Morando em São Paulo, ele carrega consigo uma frase de Santa Clara: “Nunca perca de vista seu ponto de partida”. “Para mim é um reforço das nossas raízes, de que as coisas verdadeiras estão dentro de nós”, diz.
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