Literatura

Primeira temporada do projeto Vozes Poéticas de Minas estreia nesta terça (15)

Iniciativa do TJMG e da Academia Mineira de Letras vai divulgar textos de autores do Estado em formato de podcast

Por Da redação
Publicado em 15 de junho de 2021 | 08:16
 
 
Um dos nomes presentes na primeira temporada do projeto, Adão Ventura publicou seus primeiros poemas no 'Suplemento Literário de Minas Gerais' Arquivo Suplemento Literário/Divulgação

Divulgar textos poéticos de autoras e autores consagrados de Minas Gerais em formato de podcast. Essa é a proposta do Vozes Poéticas de Minas, fruto de uma parceria entre o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e a Academia Mineira de Letras (AML). O projeto estreia nesta terça-feira (15) e, nesta primeira temporada, foram selecionados textos de oito poetas: Alphonsus de Guimaraens, Henriqueta Lisboa, Lina Tâmega Peixoto, Maria Lúcia Alvim, Laís Correa de Araújo, Abgar Renault, Carlos Drummond de Andrade e Adão Ventura.

A live de lançamento do projeto será transmitida às 10h30 pelo canal da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), do TJMG. O 2º vice-presidente do órgão, desembargador Tiago Pinto, e o presidente da Academia Mineira de Letras, Rogério Faria Tavares, vão participar da cerimônia online, além de convidados da academias municipalistas de Letras do Estado. A escritora e integrante da Academia Brasileira de Letras, Nélida Piñon, também irá participar por meio de um depoimento gravado em vídeo.

A curadoria do Vozes Poéticas de Minas é da Academia Mineira de Letras, responsável pela seleção dos autores e dos textos para o projeto. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais, por meio da Ejef, realizou a produção técnica dos programas com gravação, edição, armazenamento digital e a preparação do conteúdo elaborado para a veiculação em podcast.

Segundo comunicado do projeto, “a aposta na poesia é um voto na leveza e na experiência estética que tal forma literária é capaz de proporcionar, sobretudo nesse momento tão tenso e tão difícil da vida brasileira, quando a cidadania está assustada e confinada, com medo de relacionar-se e impedida de mover-se pelo espaço urbano”.